Parte do nosso carisma com certeza vai embora por causa da correria do dia. Mas e se a gente aproveitasse que tem que correr para correr de verdade? Praticar o ato da corrida mesmo, na rua, já que esse exercício tá em alta em 2024!
E esse convite para correr vem da Hering, que está apoiando a newsletter de hoje. Além dos benefícios de estar praticando uma atividade física, correr também te ajuda a limpar a cabeça das coisas que te deixam sem carisma, nem que seja só por uns minutinhos.
Mas se você quer mais um incentivo para começar a correr, aqui vão alguns motivos que com certeza te dão vontade de correr e o exercício vai te aliviar:
Ficou curioso com as peças que estou usando, né? É tudo Hering! O Top Transpasse é perfeito pra corrida, pois permite bastante mobilidade e você pode escolher usar com ou sem bojo. E o Shorts Secagem Rápida tem modelagem soltinho e biker interna com bolso, perfeito pra corrida. To usando os modelos no tamanho P, mas lá no site da Hering você encontra do XP ao XG.
Agora vamos pro último incentivo pra você correr? Use o cupom FREMDER15 pra ganhar desconto na sua compra. Agora é só esperar seu look chegar e partir pra corrida! Seu carisma agradecerá.
Quer anunciar aqui na Associação dos Sem Carisma? Então manda um oi para bpideias@bpideias.com.br e vamos conversar. Aqui não tem algoritmo ;)
Vamos de dica?
Inspirada no título do texto da Taize, resolvi dar uma dica de livro, coisa que não faço faz tempo! Li recentemente, por indicação da minha amiga Thai de Melo, o livro Os Coadjuvantes, da escritora Clara Drummond, e adorei. Para quem tem dificuldade em terminar livros (acho que isso tem acontecido com a maioria das pessoas, já que nossa concentração anda um lixo por conta do uso de telas), aviso que é um livro curto e que me prendeu bastante. Como boa amiga que sou, também emprestei um livro para ela, mandei a amiga ler um classicão, e não é que a bonita gostou? Quem nunca leu A Metamorfose, do Kafka, dê uma chance, também é dos curtinhos e mesmo a Thai que não estava acostumada com esse tipo de leitura amou.
Boa Leitura, pessoal! SAIAM DESSA PORRA DE CELULAR! Desculpa, sou mãe, perdi a paciência com vocês…
Bora ler livro?
Tô lendo Uma história (muito) curta da vida na Terra, do Henry Gee (Fósforo, tradução de Gilberto Stam), e tô amando acompanhar cada passinho desse lugar que chamamos de casa. Como diz o subtítulo, Gee resume 4,6 bilhões de anos em doze capítulos, partindo da formação da Terra, das primeiras formas de vida, das várias extinções em massa que aconteceram até chegar nos dias atuais e a história do homo sapiens (que somos nós).
Eu sou fascinada por ciência. Não acredito em nenhuma história mística que tente explicar o nosso mundo, e é pela ciência que eu busco sentido na vida. Então é fundamental, pra mim, saber como chegamos até aqui, o que existiu antes da gente, saber como esse mundo funciona através da observação e da pesquisa — e não de uma revelação de um ser espiritual. Desculpa aí, povo da religião, mas como escrevi na minha newsletter essa semana, estou de birra com vocês.
A gente não dá atenção para a literatura científica do jeito devido. Muita gente acha complicado, muito nome estranho, muito pesado pensar no mundo como um organismo vivo e organizado para além da nossa própria existência humana. E o Henry Gee dá conta de tornar essas coisas super técnicas e científicas em uma narrativa gostosa, explicando sem rodeios. Meu celular tá cheio de abas abertas com animais estranhíssimos que já existiram aqui, porque sou tão curiosa que preciso ver cada detalhe. O mundo é doido demais, gente, e por isso ele é tão legal.
Se você quer ir um pouco mais além, também indico A realidade não é o que parece, do Carlo Rovelli (Objetiva, tradução de Silvana Cobucci). Digo mais além porque aqui ele vai entrar na física quântica para responder o que é a matéria, do que somos feitos, o que é o tempo e o espaço, aquela leitura que dá mil voltas na sua cabeça. Porque se a Terra é cheia de coisa estranha, o Universo é muito mais doido.
E pra encerrar, tem que ter o clássico Cosmos, do Carl Sagan (Companhia das Letras, tradução de Paulo Geiger, que é tipo o livro do Henry Gee mas falando dos 14 bilhões de anos que, estima-se, o Universo está aqui. E Carl Sagan você já sabe: é o grande nome da divulgação científica que pisou nesse planeta. É uma leitura gostosa demais, você fica maravilhado por estar vivo e aqui — apesar dos pesares.
Ta aí, se eu pudesse substituir esse negócio chamado "Bíblia" por algum outro livro, seria por um desses três.
Se quiser falar de amor, fale com a Bebetinha!
o problema não é você, sou eu que mudei
quando mudei para são paulo, há mais de 12 anos, eu dividia quarto com uma amiga e dormia em um colchão que já estava lá. era um colchão bem molenga e escorregadio, que direto eu me pegava acordando no chão de tão MÓL que era, kk. mas eu não ligava muito, era o que tinha e tava suave.
depois, acabei mudando de república. e para o novo apartamento eu levei esse colchão mesmo. a menina que era dona acabou me dando. e, claramente, sabemos o motivo.
eu seguia escorregando dele e não ligando muito. sempre dormi bem, rápido, de qualquer jeito e onde fosse.
aí, no meu aniversário de 20 anos, a linda da minha mommy pfta quis me dar a minha primeira cama de casal. a grana era curta, e eu de fato não buscava nada demais, além de um espacinho a mais para mimir sem cair da cama, kk.
fui atrás de um colchão de casal X na internet mesmo, kk, o mais baratex e que chegava mais rápido. e hj eu penso: QUEM COMPRA COLCHÃO PELA INTERNET?????? KKKKK eu. :(((
mas cara, dei sorte. tanta que, com ele, eu vivi os meus últimos 10 anos.
ele não era ruim, sabe? mas também não era nada demais. ele fazia o papel dele.
era fiel, respeitoso kk, e participou de vários momentos felizes.
no meio desses dez anos, eu até fiz uma publi de colchão na caixa, mas não gostei, devolvi e fiquei com o meu véinho confortável.
mas agora foi a hora de eu escolher e deixar ele ir embora. não era ele, era eu.
eu mudei e precisava de algo que me acomodasse melhor, e fiz.
fui a algumas lojas, deitei em todos os colchões que tinham ali até escolher ele… o ideal, o perfeito.
fiz a minha escolha com base em tudo o que eu mais gostava, e eliminando aquilo que não fazia sentido.
hoje ele chegou em casa — novinho, macio, fresquinho, assim como escolhi e desejei.
seja bem-vindo, novo colchão.
observação final: qualquer paralelo com a minha vida amorosa, não é nenhuma coincidência.
Eu quero uma vida de loira platinada
Viciado em Amor à Vida
Vida, vida, vida, seja do jeito que for… Minha vida virou uma trilha sonora, não por estar apaixonado por ela, mas porque ando passando a maior parte dos meus dias preso, hipnotizado e curvado à tela do meu celular assistindo Amor à Vida, novela de 2013, no Globoplay.
Eu resisti muito a assinar essa plataforma, muito mesmo. Eu sabia que, a partir do momento que sentasse para assistir um único capítulo, seria impossível não pular para o próximo e fazer qualquer outra coisa sem estar vidrado no Félix e na Paloma brigando pela criança que foi jogada na caçamba de lixo. São mais de 90 horas assistidas em duas semanas. Ainda não tive coragem de dividir essas horas com os dias, também nem sei fazer divisões tão longas, muito menos envolvendo horas, nesse caso, não me garanto nem no relógio de ponteiro. Mas o ponto não é esse, o ponto é que estou totalmente refém de dizer “só mais um capítulo de Amor à Vida”.
Acho fascinante o poder absoluto que uma novela pode ter sobre alguém, como a narrativa e os personagens podem ser um retrato tão fiel da realidade que a gente vive. Quando percebi, estava criando ranços, laços, ansiedade, amor e angústia por cada uma das personagens, e acho que isso acontece por identificação. Eu, que possuo um pequeno probleminha, quase nadica de nada, em gastar dinheiro, fico desesperado pela Gigi da novela quando se recusa a consertar os canos da pia de casa para torrar o dinheiro no cabeleireiro, mas acabo tendo empatia por ela, pois sei que faria o mesmo. De fato, é assustador admitir uma catástrofe dessas, mas o nome da minha coluna é “Quero uma vida de loira platinada”, e não posso negar meus desejos de viver uma vida que é insustentável.
Assistir à novela se tornou parte do meu ser nessas últimas duas semanas. Comecei, até, a me sentir um ser fictício e englobar meus amigos na narrativa. Agora chamo minha melhor amiga de “Despacho de encruzilhada” e faço rituais de café da manhã inspirados na rotina da Pilar. Vejo que, até o final da novela, vou tentar descobrir alguma amante na minha família para desvendar um grande mistério e gerar uma briga por herança. Meu eu pós-terapia chora de escrever isso, mas o meu eu noveleiro anda sendo mais forte do que qualquer outra parte de mim.
Sei que o que preciso fazer a partir de agora é criar um limite entre eu e a tela, vejo como minha visão piorou e minha vida social basicamente não existe mais, e escrevo esse texto como uma forma de promessa: vou reservar um momento único do dia para apenas um capítulo e dar valor ao resto da vida que sobrou ao meu redor. É claro que vou me comprometer com essa promessa… Depois do próximo capítulo.
Hora do podcast
Esse é o nosso espacinho para divulgar os podcasts das sem carismers da equipe. Não deixa de seguir cada um lá no seu Spotify e deixar aquelas 5 estrelas de avaliação. É muito importante para nós! <3
Será que aquelas personagens das séries que a gente amava anos atrás são legais ou hoje parecem umas chatas? Camila chamou Rica Benozzati e Fernanda Soares para falar de série antiga que gostamos de rever. Dá o play!
E aí, namoradinhers? Tudo? Tem episódio novo de E os namoradinhos? pra você que gosta de uma fofoca de família. Ouve!
No Conselhos que você pediu, a Isabela confabulou sobre fazer o que temos vontade agora, e não depois, porque no final a gente morre e tudo fica.
Tem episódio novo de História ao pé do ouvido e a Bertha narra uma história de loucurinhas em NY.
E acabou!
Nosso carisma para nos despedir de vocês hoje está baixo, baixíssimo. Sabe por quê? É o peso de mais seis meses de existência nas nossas costas… Olha a metade do ano aí, virando a esquina, e a gente com cara de surpresa pensando “mas já?". É, gente, o tempo voa!
Então hoje fica aquele tchauzinho de longe, de quando você quer ir embora sem chamar muita atenção…
Beijos,
Camila, Bertha, Taize e Claudio
Lembretes de encerramento:
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