Uma vida tranquila é uma vida planejada, porque nós que sofremos com carisma baixo não somos muito fãs de surpresas, né? Aí a gente descobre, no correr da vida, coisas que deixam nossa cabeça muito mais serena e calma. Vamos listar aqui para vocês!
E aí, já pensou em conhecer mais sobre a sua fertilidade? A Oya Care está apoiando a newsletter de hoje pra gente falar sobre a avaliação de reserva ovariana, que investiga em que momento da "linha do tempo" da fertilidade nós estamos. Assim a gente pode entender melhor até quando é seguro planejar uma gravidez natural ou, se você preferir, considerar o congelamento dos óvulos.
E esse planejamento é fundamental, viu? Muitas coisas acontecem na maternidade, e ter esse conhecimento do próprio corpo dá mais liberdade pra tomar nossas decisões. Então vem aqui no site da Oya Care conhecer mais e use o cupom CARISMAFERTIL para ganhar desconto na sua Descoberta da Fertilidade!
Ah, e se você quer mais conteúdo sobre isso, vem aqui ouvir o episódio do É Nóia Minha? sobre a pressão por ter filhos que teve participação da atriz e pesquisadora Fernanda Nobre e com a Natália Ramos, que é ginecologista especialista em Reprodução Humana, líder médica Oya Care.
Sonhos são só sonhos?
A gente tem essa coisa de achar que sonhos são premonições, e na terça-feira eu sonhei que estava de mudança para um apartamento enorme, com um terraço lindo e espaçoso para os pets. Eu carregava a Pâmela no colo enquanto conversava com o moço responsável pela rede de proteção da casa. Era um terraço oval e ensolarado, perfeito para bichos e plantas. Acordei com saudades de uma casa que nunca morei, que nem sei se existe, e fiquei naquela loucura de pensar em mudança, entrando em site de imóveis, fazendo as contas. Até que uma hora a gente acorda, do sonho e da sensação.
Pois na quarta-feira sonhei que eu tinha uma foto abraçada com o P. Diddy e que ela tinha se espalhado pela internet. Sim, consumir tanto conteúdo dessa fofoca me fez sonhar com algo mais absurdo do que me mudar de casa do nada. No sonho eu sentia medo e vergonha, pensava "meu Deus, o que as pessoas vão achar de mim?". Quando acordei, fui tomada por um grande alívio. Decidi dar uma pausa nos vídeos sobre esse assunto, pelo menos os que têm mais cara de teorias conspiratórias.
Eu não sei se existem sonhos premonitórios, às vezes eu espero que sim, às vezes eu espero que não.
Tentei, mas me deu asco
Tentei duas vezes assistir a série Industry, no Max, que é sobre um grupo de jovens entrando no mercado de trabalho financeiro. São uma espécie de trainees, ou estagiários, que ganham uma chance de trabalhar nessa firma importantíssima durante seis meses. No final do prazo, quem performar melhor será efetivado. Há várias picuinhas, sexo, estafa mental e gente passando a perna uma na outra para conseguir essa tão sonhada vaga que os deixará ricos. Tudo para fazer parte do mundo daqueles que têm dinheiro e poder.
Bem, não consegui terminar a primeira temporada. Eu juro que tentei, mas percebi que essa narrativa sobre gente se esforçando horrores para avançar no mundo do trabalho me gera mais irritação do que entretenimento. Para vocês terem uma ideia, já no primeiro episódio um desses trainees morre de exaustão por acreditar que, se ele trabalhar mais do que todo mundo e abraçar as tarefas dos outros para si, ele será indispensável e, dessa forma, contratado. Deu pra ver que ele conseguiu foi um contrato com a funerária para ter o seu próprio caixão, e não sua casa própria e um escritório para chamar de seu.
Desde que eu larguei a vida de trabalhadora formal, que cumpre um horário todos os dias da semana em um escritório, mudei toda a minha visão sobre o trabalho. Não tenho um amigo em situação de firma (CLT ou não) que está contente com sua rotina, vivem com medo de serem demitidos ou de estarem fazendo algo errado. Se estressam diariamente com aquele tipo de colega que está lá só para fazer você se sentir mal, que joga a culpa da própria incompetência em quem não tem nada a ver com isso.
É por isso, também, que quase não entro no LinkedIn. Não quero ler textos sobre performance, posts exaltando as jornadas puxadas de criação e entregas, regras esdrúxulas de conduta e convivência, pessoas fingindo que estão super contentes com sua trajetória na empresa porque a firma pediu para que falasse bem dela na rede social. Se tem uma coisa que adoece o ser humano física e mentalmente, é essa pressão que existe para ele ser melhor e fazer sempre mais na vida profissional.
Não consegui alimentar o interesse por nenhuma personagem de Industry porque todas querem fazer parte desse mundo tóxico em nome do dinheiro. Não vejo mais sentido nisso. Não consigo me conectar com uma história em que o que interessa é dinheiro e (pequeno) poder dentro dessa visão tradicional do trabalho. Desculpa, mas fazer rico ficar mais rico não é uma coisa que almejo aqui. A cada drama novo da série, eu só pensava "caralho, que gente trouxa", porque no mundo real todo mundo estaria na terapia e se entulhando de remédio porque não tá mais aguentando viver apenas para o trabalho, com a vida pessoal completamente cagada".
Juro que tentei ver, mas drama profissional assim é uma coisa que não me interessa mais. Sim, sei que existe muita gente contente com sua carreira, que tá feliz com isso, e nada contra. Mas como entretenimento, pra mim não funciona.
Se quiser falar de amor, fale com a Bebetinha!
insônia, outsônia, kk.
nunca entendi quem reclamava de insônia, sabe? que tolinha! kk, aiai, o mundo não gira, ele capota mesmo (acompanhe! bet do futuro falando aqui). afinal, como boa taurina, dormir nunca foi um problema na minha vida.
mas agora as coisas mudaram, e como mudaram... será que é o acúmulo de responsabilidades e inseguranças da vida, ou porque estou virando mais o meu ascendente em libra? pode ser os dois também, né? pensando aqui…
pra não dizer que nunca tive insônia, eu só tive episódios desta !!!!!SÔNIA!!!! kk no dia em que ia menstruar. era batata: não dormi direito = vou menstruar!!!!
daí já tava toda desregulada mesmo, né, pensava: NORMAL! kkkkkkk só não dormi direito um dia, ok beleza.
e por mais que eu não entendesse quem vivia com a sônia (vamos chamá-la assim?), eu parei pra pensar e até chegava a me gabar de não sofrer com ela????? abusada!!!!!!!
ficava assim: “meu, dormir é zero problema pra mim!!!! qualquer lugar que eu deito, eu durmo!!!!!“ KKKKKK
estou escrevendo isso e rindo porque essas coisas realmente saíram da minha boca, e hoje eu entendo a raiva de quem tinha a inSônia e me ouvia falando esses ABSURDOS.
há algumas semanas, a sônia tem vindo me visitar.
faço a higiene do sono bonitinha, desligo as telas, começo a ler meu livro, em umas 10-15 páginas eu vou me embora. só que, chega ali por volta das 4 da manhã, e quem vem chegando? A MALDITA DA SÔNIA!!!!!!!!
essa maluca me atordoa, me faz fazer checklist de todos os problemas da minha vida, que obviamente eu não vou dar conta de resolver no dia seguinte. mas porque não ficar lembrando delas, não é mesmo????? obrigada, sônia.
mas agora, papo sério, comecei a falar com a minha terapeuta sobre e ir atrás de cuidar da sônia, porque, realmente, viver com ela é totalmente intankável.
privação do sono deixa a gente lelé da cuca, totoca das ideias. e a sônia tem que ser entendida e resolvida.
não vejo a hora de você me abandonar, sôni!
Eu quero uma vida de loira platinada
Será que tá tudo bem mesmo?
Imagino a expressão “tudo bem” como um quadro de parede que guarda diversos tons de verde de maneira não muito organizada, mas que traz muita tranquilidade e quase um clima de yoga ao olhar, como se fosse o auge, o ponto-chave, o céu do qual se quer estar quando se vive numa vida que não acumula muita paz. Falando em paz, hoje eu mesmo acabei com a minha ao mergulhar na ideia do que é, de fato, o "tudo bem”.
É natural e humano procurar por alívio e conforto, ou, no meu caso, pelo quadro apaziguador e verde em que visualizo o “tudo bem”. Isso porque a vida humana atual é baseada no caos, em apagar incêndios, lidar com a ebulição global e lutar pelo dinheiro do aluguel no final do mês. Mas, apesar do anseio pelos bons momentos e pela plena paz, ao longo do meu tempo de escrita percebi que procurar pela solução de problemas, lastimar angústias e chorar as pitangas de uma vida quase adulta e muito falha é bem mais estimulante e interessante para escrever no final do dia do que a paz que estimo durante as minhas tardes em si.
Ao ler o livro A gente mira no amor e acerta na solidão, da belíssima Ana Suy, me deparei com a citação de Johann Wolfgang von Goethe que me entregou o seguinte soco: “Não há nada mais difícil de suportar que uma sucessão de dias belos”. Eu tentei lutar contra essa alegação dolorosa com todas as forças que o corpo de um jovem de quase 21 anos e que nunca malhou na vida poderia ter, e pasmem, cheguei à conclusão (momentânea) de que este homem estava certo.
Se não estou sendo levemente torturado por alguma angústia e meus dias estão sendo louvados pela paz e pelo bem-bom, não há razões à vista para sentar corcunda na frente do computador e deixar a escrita me levar por um novo caminho, e sinto que deve ser por isso que estou surtando atualmente, por estar aparentemente tudo bem. Será que o “tudo bem” realmente existe? Para mim, a resposta gerou caos.
Senta o dedo no play
Esse é o nosso espacinho para divulgar os podcasts das sem carismers da equipe. Não deixa de seguir cada um lá no seu Spotify e deixar aquelas 5 estrelas de avaliação. É muito importante para nós! <3
O segundo episódio da nova temporada de O Amor na Influência tá o maior surto com os nossos convidados: Chico Felitti e Mabê! Bora ver:
Deh Bastos e Rafa Brites foram as convidadas da semana no É Nóia Minha? para falar sobre a síndrome da abelha operária. Dá o play pra entender!
E quando bate a culpa, hein? Vem ouvir mais histórias familiares comentadas pela Camila e o Pedro em E os namoradinhos?
E o Conselhos que você pediu é sobre quando a família do seu cônjuge invade o seu espaço.
Tchau engajadíssimo
Vocês viram como o senhor Mark Zuckerberg está tentando sabotar a Camila no Instagram, né? Então queremos encerrar essa edição com um aviso para ele: Marquinho, o TikTok é muito mais legal.
Onde já se viu, derrubar a nossa presidenta? Quem não fecha com os irmãos, não fecha com ninguém, esteja avisado.
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Beijos,
Camila, Bertha, Taize e Claudio
Lembretes de encerramento:
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E vem aqui conhecer o livro Quibe, a formiga corajosa e Quibe e o tesouro das abelhas.
Uma casa maior, com "redes de proteção". Achei simbólico 🌹