Associação dos Sem Carisma #55
As roupas no varal!
Esse meme não é só pra você mãe que sempre sente aquele frio na barriga quando realiza as roupas encharcadas no varal, mas também é pra você que sai de casa e deixa todas as janelas abertas, ou lembra até você que não tirou a roupa da máquina ontem à noite e agora vai ter que lavar tudo de novo… Sim, somos todos iguais! Obrigada à fofa marca de roupas infantis Pippa pelo apoio na nossa news! Aproveitem o código de desconto!
Use o código PELAESTRADACOMARTHUR e aproveita. ;)
Aviso de Férias
Por Camila Fremder
Vira e mexe eu acho textos ou anotações antigas no meu computador e celular e, dessa vez, pra provar que eu sou sem carisma desde 2013 (com certeza faz mais tempo, mas esse doc era de maio de 2013), eu trago pra vocês uma lista de desculpas aleatórias que eu criei pra poder consultar quando não fosse a algum lugar/evento/aniversário/casamento. Mal sabia eu que viveria esse momento histórico e bizarro chamado pandemia. Em todo caso, vou jogar a lista aqui pra quando a gente se vacinar e puder voltar a normalidade…
Sente só a criatividade (e falta de carisma) da Camila de 2013:
- Fui confundida com uma mafiosa italiana, até perceberem o erro foram mais de 3 horas na delegacia.
- Ocorreu uma pane na porta da joalheria em que eu estava, foi preciso um maçarico para nos libertar depois de horas.
- A vendedora se distraiu e eu acabei ficando presa na salinha secreta do sexshop.
- Fui brincar de desenhar um bigode falso, mas não sabia que era uma caneta permanente, até hoje dá pra ver um sombreado.
- Fui em um show de rock do Nirvana cover um dia antes e me machuquei fazendo mosh no palco, luxei o braço e tive que ficar em repouso pra poder voltar a trabalhar depois. Mas já está tudo bem.
- Minha vizinha entrou em trabalho de parto e o marido estava viajando acompanhando a turnê do Terrasamba, tive que ir pro hospital com ela, coitada.
- Fiquei esperando o cara da TV a cabo.
- Sou supersticiosa e a soma dos números da data da sua festa era uma combinação catastrófica, resolvi ficar em casa.
- Me disseram que era o dia do Oscar e fiquei esperando na frente da TV, as pessoas do meu trabalho sempre me enganam…
- Fui assistir a uma peça de teatro onde acontece uma interação com o público, mas não sabia que seria molhada com um esguicho.
- Tinha uma mensagem horrível no meu biscoito da sorte.
- Fiquei presa no treinamento de fuga de incêndio lá no prédio do escritório.
- O lava-rápido quebrou com o meu carro bem no meio, tiveram que desmontar o equipamento todo para que eu saísse.
- Nunca imaginei que uma consulta no homeopata fosse demorar 5 horas.
- Perdão, mas não é a primeira vez que coloco Celine Dion e caio no sono. Já aconteceu com você?
- Pediram várias pizzas em meu nome, foi uma confusão na portaria lá de casa, acabei demorando pra esclarecer os fatos.
- Eu estava indo quando vi um ponto estranho no céu, iluminado, que estava na cara que era um ovni, morro de medo de invasão extraterrestre e quem tá na rua sempre se dá mal nos filmes.
- Não sei como, mas o calendário do meu celular mudou sozinho pra 2006 e eu me confundi com as datas.
- O síndico desceu no mesmo elevador que eu e me fez ficar na reunião de condomínio.
Se quiser falar de amor, fale com a Bebetinha
Por Bertha Salles
Os percevejos
Faz umas duas semanas que venho acordando com umas picadas nas pernas e nos braços por algum bichinho que eu não sabia qual era.
E faz uns 8 anos e meio que venho buscando me sentir em casa, apesar desse conceito ser muito amplo e muitas vezes nada físico.
Aí você se pergunta, o que a popoca tem a ver com as calças?
Quando eu saí da casa da minha mãe para fazer faculdade em 2012 aqui em São Paulo, tive muita dificuldade na mudança e de me sentir bem nesse novo lugar, de adaptar.
Dava quinta-feira e eu ficava louca para voltar para casa logo no final de semana.
Taurininha, né.
Evitava trazer as minhas coisas para essa nova casa, de arrumar tudo de um jeito que me trouxesse conforto.
Depois dessa casa, me mudei novamente para um novo lugar também em formato de república como a anterior onde vivi por uns 5 anos, e por fim me mudei com o meu ex para o apartamento que vivo hoje em dia.
Fora as mudanças que tive desde pequena, de país, de casa, apartamento, condição financeira e TAL, néan.
Nesse tempo muita gente passou pela minha vida, pela convivência e rotina.
Mas ainda assim eu sentia que tinha uma casa que era a minha e da minha mãe, junto dela. Mesmo que esse local não existisse materialmente em alguns momentos.
Eu não senti muito quando esse conceito de casa começou a mudar aqui dentro de mim, até a última vez que fui para a cidade dos meus pais e nesta última semana em que minha casa foi invadida por percevejos e eu tive que sair.
Sim, são só três dias para passar o efeito da dedetização, mas me deixa dramatizar. Kkkk
Sempre fui apegada a um lugar de conforto emocional muito grande e ligado ao físico, mas de fato, a cada fase que passa, vou entendendo mais que esse lugar não existe fora de nós.
Assim como o percevejo invadiu a minha casa e eu tive que sair dela, algumas dessas outras adversidades já aconteceram e vão seguir acontecendo o tempo todo na vida, e tá tudo bem.
Aproveito para fechar esse texto reflexivo pós-consulta com a psiquiatra para citar uma frase que o meu pai sempre me falou do Mário Quintana e nunca fez tanto sentido:
"Eu moro em mim mesmo. Não faz mal que o quarto seja pequeno. É bom, assim tenho menos lugares para perder as minhas coisas."
Beijos de percevejo (kkk),
Bebetinha
Para se animar a ler
Por Taize Odelli
Já estamos em fevereiro e eu mal falei de livros aqui!!! Preciso corrigir isso já.
O começo do ano não é aquela coisa tão movimentada no mercado editorial, mas já tem vários livros bons sendo lançados e, por isso, pensei em fazer uma listinha básica de obras que são muito interessantes e que quero ler — ou até já li.
Vou me focar dessa vez só nos livros de ficção e, quem sabe, na próxima news indique mais. Vem comigo!
O impulso, de Ashley Audrain
Recebi a prova desse livro no ano passado e ele foi lançado agora em janeiro. É sobre uma mulher com muitas mommy issues e que decide ser mãe, mas a experiência com sua primeira filha não é o mar de rosas que ela imaginava. A própria protagonista narra suas nóias com a maternidade, relembra o passado de sua família e vai te levando por uma história cheia de suspense, aquela coisa de "mas gente, o que será que aconteceu?". Para quem curte aquele livro que te deixa curiosa a cada página, é uma ótima leitura.
A estrangeira, de Claudia Durastanti
É uma mistura entre ficção e memória sobre o nosso lugar no mundo. Ou nosso não lugar no mundo. Sobre uma garota filha de imigrantes italianos que nasceu nos EUA, depois foi para a Itália, e depois para Londres, e seu crescimento e a sensação de ser uma estrangeira em qualquer lugar. Amei a capa desse livro e acho que ele tem a minha cara — aquela leitura mais lentinha, contemplativa.
Os sofrimentos do jovem Werther, de Goethe
Livro velho também pode ser novidade! Saiu uma edição nova e lindíssima desse clássico da literatura alemã que sempre quis ler, mas nunca o fiz. E, bem, tem "sofrimento" no título, e eu amo um sofrimento. O protagonista e narrador é um jovem apaixonado por uma moça prometida para outro homem. Ou seja: dá-lhe sofrimento.
Os tais caquinhos, de Natércia Pontes
Duas adolescentes vivem com seu pai em um apartamento caótico, cheio de tralhas pois ele é um exímio acumulador. A autora narra o cotidiano dessa família meio doidinha e as descobertas da adolescência. Amei a capa e essa sinopse, adoro famílias doidas.
Então ficam aí essas quatro diquinhas para quem quer começar 2021 lendo bem. :)
Hora da dica
Izzetips
Talvez vocês conheçam, talvez não, mas no finalzinho de 2020 uma coisa muito maravilhosa aconteceu: Lubalin.
Ele é um cantor e postou na virada de 2020 pra 2021 vídeos em que performava dramas ridículos da internet, tipo senhoras discutindo que uma roubou uma receita de brócolis da outra. E as músicas são ótimas, o único problema é que elas acabam, rs. Sempre me pego cantarolando ~good evening, is this availabe???"~
Logo logo o cara cresceu no número de seguidores no Instagram e hoje acordo pensando todos os dias: "será que Lubalin vai postar vídeo novo hoje?". Espero que apreciem esse humorzinho 100% sem sentido.
BEBEDICASH
Esse final de semana assisti a um filme BABADO na Netflix: Ya No Estoy Aqui.
O filme conta a história de Ulisses e a sua Odisséia, risos. Ela tem referência elah.
Ulisses é um jovem de 17 anos que mora em Monterrey, no México, e faz parte de uma gangue chamada Los Terkos.
Nesta gangue eles usam vestimentas mais largas, cortam o cabelo de um jeito diferentão e dançam o ritmo Kumbia.
E com muitos passinhos e expressões culturais muito fortes, acompanhada de uma fotografia muito bafo, vemos Ulisses ter que sair desse lugar fugido para Nova York.
O filme mostra esse jovem imigrante lutando pelo seu lugar e para sobreviver sem abandonar a sua cultura e o lugar de onde veio.
Poropódcast
No É Nóia Minha? dessa semana teve um papo muito engraçado sobre o lado sem graça de ser engraçado, com os hilários Babu Carreira e Esse Menino. Vai lá ouvir pra rir!
O Calcinha Larga teve signos e previsões com nossa amada Tati Lisbon, a Papisa! Dá o play lá!
No PPKANSADA teve uma conversa franca, franquíssima, sobre traição, papinhos, chifres e afins. Escuta nóis!
Bye que bye bye bye bye
News entregue! Imagino vocês fazendo aquele cafezinho, abrindo o computador, fazendo cara de pessoa ocupada e fingindo que estão trabalhando. <3 Obrigada Pippa pelo apoio no nosso conteúdo!
Bjos,
Minas