Associação dos Sem Carisma #61
Uniformizador de Carisma
Sempre tem aquela coisinha que acontece e tira o que restava do nosso carisma. Uma ligação, uma reunião, uma pessoa chata que aparece para atormentar… Pois vamos tentar reverter essa situ!
Com apoio da Sallve, que sempre está aqui com a gente, te apresentamos o Uniformizador de Carisma. É uma tabelinha simples, mas com dicas úteis para ajudar a recuperar o carisma perdido.
Esperamos que depois dessa você consiga ficar mais feliz!
E para te deixar mais feliz ainda, tem novidade na Sallve. Um produtinho novo que, olha, esperamos há muito tempo: o Sérum Uniformizador. Ele ajuda no tratamento e prevenção de manchas, olheiras pigmentares e linhas finas. Sabe aquela pele com texturinha linda e uniformizada? É disso que estamos falando. E ainda hidrata bem e pode ser usado não só no rosto, mas no corpo todo.
Mas segura esse presente: tá rolando frete grátis no Sérum Uniformizador para quem já comprou outros produtinhos da Sallve! É só usar o cupom FRETESEMCARISMA para você não gastar nada com o envio. Delícia demais!
O superpoder da Vó
Por Camila Fremder
Assim que eu virei mãe, a primeira coisa que eu pensei foi que a partir daquele momento eu seria esse ser que ao dizer "pega o guarda-chuva que vai chover", a força do vento traria nuvens carregadas de água, caso não obedecessem à minha ordem.
Agora, observando minha mãe com Arthur, analisei de perto o superpoder da avó, o poder do amor. Avós são pequenas e fofas ursinhas carinhosas que a gente consegue enxergar a luz de amor saindo direto do umbigo delas. Que sorte de quem tem, teve ou vai ter. Espero um dia ter esse superpoder também.
Se quiser falar de amor, fale com a Bebetinha
Por Bertha Salles
Estava aqui nesse mix de carência, cansaço e ansiedade de mais de um ano de pandemia, e percebi o quanto eu amo e sou viciada em reclamar a cada dia mais, kk.
Não sei se é um efeito colateral do isolamento, mas para mim a reclamação é tão prazeirosa quanto uma fofoca.
Será que é a lua em câncer? Alaka que culpa o mapa astral.
Mas pensa só, toda vez que a gente compartilha de uma reclamação com alguém, sobe aquele frio que vem do cool e acende o mamilo, sabe?
E aí você se encontra com o outro, quase como um match, e ficam horas desabafando sobre aquela coisa.
A fofoca e a reclamação unem, e eu preciso defender esse ponto.
É o mesmo rolê do meme da salada, ninguém se conhece ou se une por uma salada. A mesma coisa com as nossas vulnerabilidades, a gente sempre se conecta muito mais e se humaniza através delas.
Entretanto, também com a pandemia percebi o quanto reclamar demais pode ser tóxico para o outro e um tanto quanto "pesante", afinal, tá todo mundo maluco e cheio dos seus próprios b.o's, fora o fato de ser brasileire, né.
É a famosa frase que a minha mãe sempre me fala: "O OUVIDO DE NINGUÉM É PENICO, BERTHA!"
Então, como eu sou uma reclamona empática, recentemente resolvi voltar a usar o Twitter, e percebi que ali é uma ferramenta de escape para a reclamação que não vai afetar ninguém e, sim, unir-nos. Olha que lindo, quase um salmo, risos rs.
Já que estou falando sobre reclamação, vou aproveitar e dizer que eu estava de bode daquela rede, achei que era um lugar para ficar lacrando e tal, mas não!!!!
Sim, pareço uma senhora que descobriu o Twitter ontem, risos.
Mesmo fazendo terapia há mais de 12 anos, também fico com pena da minha terapeuta, pobizinha. Estamos juntas há um ano, mas ela deve muito reclamar de mim para a terapeuta dela, quase um ciclo vicioso.
Então esses dias eu resolvi ser uma reclamona empática para não pesar na de ninguém e só soltar no Twitter o barro aqui dentro sem fazer mal a ninguém, e ainda dando umas risadas com as bobagens e memes que tem ali.
E é tal história: reclamar, desabafar e escrever é bom demais e acaba sendo uma forma de se cuidar também, só que quando ficar demasiado e pesado para quem convive contigo, lembre-se que tem o papel, o Twitter e outros recursos também.
Pela normalização da reclamação como forma de bem-estar escrevo para vocês.
Beijos reclamões,
Bebetinha
Tragédia e gritaria
Por Taize Odelli
Quero começar com uma perguntinha: por que a gente se interessa tanto por tragédia?
Com livros, eu procuro sempre as histórias tristes. Romances que são cheios de problemas e dão super errado, famílias disfuncionais, distopias assustadoras… Adoro esse tipo de coisa na ficção, não sou uma pessoa de histórias felizes ou inspiradoras.
E na não ficção tenho a mesma coisa. Vivo atrás de vídeos no YouTube, podcasts e documentários true crime. Fico lendo e vendo coisas sobre acidentes aéreos, tragédias naturais, caos e pânico. Sinto que é uma coisa super mórbida, como se eu não visse graça alguma em qualquer coisa bonitinha e alegre.
E por quê??? E ainda mais agora???
Porque né, não estamos nos tempos mais tranquilos da humanidade. Eu lembro que, assim que começou a pandemia, eu corri logo para ver o filme Contágio, porque se é para ficar presa em casa, vou ficar presa em casa com medo mesmo, sabendo de tudo o que poderia dar errado. E não fui atrás de narrativas bonitinhas conforme as coisas foram piorando. Eu fui me afundando mais e mais em histórias macabras.
Eu sei que existem vários estudos e pensadores que falaram sobre essa atração pela tragédia, mas como esse espacinho é meu, rs, vou dizer porque eu gosto de tragédia. Não, não tem nada a ver com comparar a minha vida com situações menos favorecidas. Tem a ver com saber até onde as coisas podem dar errado mesmo. Até que ponto o ser humano pode chegar.
Porque a gente sempre se surpreende quando algo ruim acontece, fica difícil de acreditar. Como pode alguém fazer isso? Como pode ter dado tão errado? A gente se ilude de que as pessoas não são ruins, ou não são burras, ou não são ingênuas. Mas gente, elas são. E se pode dar errado, vai dar errado. Se pode dar merda, pode acreditar que vai dar merda.
As coisas mais pequenas podem desencadear grandes tragédias, como um pedaço de isopor que se desprendeu de um ônibus espacial e matou todos os tripulantes da Columbia. Ou uma manifestação de classe média alta de gente batendo panela no conforto do seu lar contra o PT — que a gente ria do ridículo — que acabou dando em Bolsonaro eleito e toda a desgraça que veio com isso.
As pessoas são ruins. Assim como são boas. Mas a gente se esquece disso. E pra não esquecer jamais é que sigo vendo histórias de coisas ruins.
Dica boa e de graça
Izetips
Mais uma vez peço perdão porque vou indicar Drive to Survive. É porque hoje estreia a terceira temporada, e eu estou ansiosa para assistir e quero compartilhar essa ansiedade com vocês.
Para quem está por fora, Drive to Survive é uma série documental da Netflix que acompanha as equipes e pilotos da Fórmula 1. A temporada nova abrange tudo o que aconteceu na competição em 2020, e olha, foi um ano bem doido pra categoria. E tô doida pra ver como eles vão contar isso, rever os momentos de alegria e as decepções — até hoje puta com a Mercedes e como trataram George Russell. Para quem gosta de F1 (O ESPORTE!!), fica a dica.
Bebedicash
Essa semana recebi um delivery bom demais, selo de qualidade real oficial da madrinh@, kkk.
O restaurante se chama Bentô Box, pedi um Box Yakitori P, que deu para almoço and janta. Veio sobrecoxa de frango grelhada ao tarê com gergelim, gohanzinho e vegetais em conserva.
E de entradinha um kare pan, que é um pão recheado com carninha, legumes e é empanado e frito por imersão, e um camarãozinho empanado com maionese picante.
Chegou tudo quentinho e muito gostoso.
Preço justo e praticidade d+!
Perfeito para as mulheres exaustas que não querem gastar muito, e muito menos lavar uma louça no meio do home office, e claro que merece comer algo delicioso e de forma confortável and despreocupada.
Podzinhos do amor
No É Nóia Minha? rolou a Nóia de fazer 40 anos. Eu, Renata Bastos e Rica Benozzati, que estamos quase ultrapassando essa barreira, dividimos a nossa visão sobre o tema. Esconder a idade, aceitar as mudanças do corpo, comemorar sabedoria… Olha, a nóia foi boa.
No Calcinha Larga dessa semana teve Giovanna Heliodoro, mais conhecida como @transpreta, teve papo sério e fofoca. Vai lá!
E o PPKANSADA recebeu a presidenta desta associação, Camila Fremder, ela mesma, para falar sobre essa coisa que faz parte da nossa vida e relacionamentos: o WhatsApp. Corre pra ouvir.
Olha, beijão, viu?
Mais uma semana muito difícil pra quem é Brasileiro e tem noção do que está acontecendo nesse país. E pelo andar das coisas, a próxima semana vai ser difícil também. E a próxima. E a próxima. Mas não querendo te desanimar, o que podemos fazer é tentar manter um restinho de sanidade mental, né?
Então um grande beijo para vocês que mais uma semana estão aqui lendo essa newsletter, e para a Sallve por mais uma vez apoiar esse conteúdo. <3