Associação dos Sem Carisma #18
Batalha do Pagode
A gente sabe que você não aguenta mais as suas próprias playlists, então relembramos aqui os melhores pagodes para você arrasar na sua faxina. Qual é o campeão??
Desabafo de uma mãe
Por Camila Fremder
Agora, com o desfralde do Arthur, eu nunca sei se o cocô que tá no chão é dele ou do Kaito (o cachorro). Quer dizer, se eu olhar bem de perto eu sei pelos legumes, dá pra ver uma cenoura, às vezes um chuchu. Sim, o cachorro se alimenta muito bem, ele é alérgico à ração, então eu faço uns legumes com uma proteína e ele nunca deixa a comida no prato. Se eu parar pra pensar, é ele que tem o estilo de vida mais saudável da casa. Ele toma seus 30 minutos de sol diariamente perto da janela. Ele treina correndo atrás da bolinha, enquanto a gente fica sentado jogando. Ele vive se alongando.
Hoje me dei conta que esse tempo de distanciamento social me serviu pra pensar em muitas coisas, uma delas é que eu preciso tentar seguir um estilo de vida mais parecido com o do meu cachorro. Já enlouqueci por completo?
Se quiser falar de amor, fale com a Bebetinha
Por Bertha Salles
Com cinco anos eu fui morar em uma casa no meio do mato aqui em São José dos Campos (São Paulo), e nesse lugar dava para ver muito bem o céu, principalmente da janela do meu quarto, que era bem grande e parecia tão próxima da Lua e das estrelinhas no céu, kkk.
E aquele céu, aquela imensidão, sempre me intrigou. É como se muitas vezes ele me chamasse. ALOKA. Mas é, não sei se pelo meu pai ser aviador e minha mãe amar a Lua, mas sei que aquela vista me intrigava.
A curiosidade era tanta que eu costumava a me perguntar o que tinha ali naquela vastidão, não era possível ser só a gente aqui, néan.
E por muito tempo e durante muitas noites eu sonhei que encontrava com aqueles seres que eu não conhecia e que eu acreditava que habitavam neste universo.
Se era a acetona que eu esquecia aberta às vezes no quarto de noite e me dava uma brisa, eu não sei, mas que eu sonhava, eu sonhava. E era vibe massa!
No sonho esses seres desciam no meu quintal ali embaixo da Amoreira que tinha, e me chamavam. Daí a gente trocava uma ideia, teve um dia que até botaram minha mãe para nadar numa piscina roxa. ENFIM. Pensando agora e melhor, pode ter sido a acetona mesmo.
Mas que teve até uma terapeuta minha que achava que eu tinha sido abduzida, tinha, KKK. IMAGINA QUE TUDO!
Mas o que eu queria falar agora é que, se vocês estiverem nos ouvindo daí, ou infiltrados por aqui em algum lugar, quem sabe lendo essa news: SALVA A GENTE! SALVA NÓISSSSS!
Depois de tanto brisar, vou deixar uma playlist que eu criei pra gente aqui curtir esse momento esperançoso UFO meio que juntos.
Beijos do céu,
Bebetinha.
Leituras extraterrestres
Por Taize Odelli
Eu estou verdadeiramente MUITO FELIZ com o tema da newsletter (e pods) dessa semana. Porque eu amo demais histórias de E.T.s. Meu sonho é que eles cheguem mesmo, digam de uma vez por todas VOCÊS TÃO ACABANDO COM TUDO, ou, sei lá, que eles façam o serviço de acabar com tudo de uma vez, porque esse definhamento lento do mundo é um saco.
Eu sempre fiquei acompanhando as histórias de Ovnis e afins no Programa do Ratinho, Linha Direta, Fantástico, sei lá, onde aparecesse. Independence Day, Sinais e Contatos imediatos de terceiro grau são filmes maravilhosos. Assim como toda a franquia M.I.B.. Bem, deu pra entender, né?
Já vi algumas coisas esquisitas no céu, mas sempre busquei uma interpretação racional para elas, então não posso dizer que tive uma experiência extraterrestre. Mas as histórias estão aí. E eu adoro elas.
Contato, de Carl Sagan
O único livro de ficção do astrofísico Carl Sagan é meu livro favorito sobre extraterrestres. Uma radioastrônoma começa a captar sinais vindos da constelação de Vega, e aos poucos vão percebendo que esses sinais guardam uma mensagem. É uma interpretação bem pé no chão sobre o que aconteceria caso realmente fôssemos contatados por uma civilização fora daqui. Com direito a militares querendo se meter, os EUA se achando donos do mundo e fanáticos religiosos prevendo o apocalipse. Quando, na verdade, apenas a colaboração científica é o importante para decifrar a mensagem. Livro lindo demais, sensato, mágico.O livro das conspirações, de Edson Aran
Falar de E.T.s é meio que entrar na seara (amo essa palavra) das conspirações. Neste livro, Aran reúne as principais teorias loucas do Brasil e do mundo, e claro que os homenzinhos de outros planetas estão entre elas. Tem coisas como a Área 51, histórias de abduções, sinais estranhos, enfim. É um prato cheio para quem ama conspirações de todos os tipos.História da sua vida e outros contos, de Ted Chiang
Novamente, já devo ter indicado esse livro aqui, mas vale muito falar dele de novo porque é perfeito para o tema. Isso porque o conto que dá título ao livro, “História da sua vida”, deu origem ao filme A chegada, sobre os E.T.s que se comunicam através de uma linguagem que mais parece marca de xícara de café na mesa. A história é contada por uma linguista que tenta desvendar essa linguagem para que a humanidade saiba qual o propósito da chegada desses seres. Vai dar uma volta doida na sua cabeça.2001: uma odisseia no espaço, de Arthur C. Clarke
Classicão das histórias de viagens espaciais, 2001 começa justamente com uma visita de um objeto estranho ao nosso planeta que “ensina” uma versão pré-histórica do homem a usar ferramentas. Valeu, E.T.s! A descoberta do famoso Monolito na superfície lunar leva uma galera a viajar pelo espaço numa nave com um computador muito ególatra. Os extraterrestres estão mais no pano de fundo da história, mas a questão de vida inteligente fora da Terra está sempre ali.Guerra dos mundos, de H. G. Wells
Esse é o clássico dos clássicos, né. Seres hostis invadem a Terra e tocam o terror, que é basicamente o que pensamos quando falamos de visitas extraterrestres. Óbvio que eles vão querer acabar com a humanidade. Eu mesma quero acabar com a humanidade. E ainda querem fazer da gente escravos. É a história que Orson Welles interpretou no rádio e deixou todo mundo em pânico porque acharam que era real. Saudades desses tempos simples.
Bem, na situação política, econômica e social em que estamos, histórias de E.T.s são fichinha perto da realidade.
E por favor, venham nos abduzir,
Taize
Alô, alô! Podcast!
Finalmente consegui abordar o polêmico tema E.T. com ninguém mais ninguém menos que minha amiga pessoal e estudiosa no assunto, Lorelay Fox! Se você faz a linha medrosa, não ouça à noite, mas rir eu tenho certeza que você vai porque ficou muito engraçado e bem noiante. Dá o play aí!!
É noix!
Hoje sou eu, Taize, quem dá o tchauzinho nessa newsletter. Só para lembrar que você, em quarentena, não está sozinho. Não estamos sozinhos. Estamos todos aqui nos abraçando virtualmente. E, se pá, não estamos sozinhos no universo também, e isso me conforta muito.
Sinta-se abraçado e beijado na bochecha por
Taize, Camila, Bertha e E.T. de Varginha <3