Associação dos Sem Carisma #30
Se cuida
E começamos essa news chiquérrima de número #30 com o patrocínio da nossa parceira de outras edições, a Sallve <3. Melhor jeito de comemorar essas 30 edições não existe! E pra te lembrar de se cuidar e se amar, fizemos esse checklist do autocuidado pra você gabaritar:
Vem coisa boa...
Por Camila Fremder
Nesses mais de 10 anos de redes sociais, bloggers e marcas já criaram mil maneiras de fazer mistério em relação a produtos e lançamentos, não é mesmo? Quem nunca se coçou de curiosidade quando ouviu um “Vem coisa boa por aí, viu?” ou até mesmo com um “Gente, eu queria muito poder contar pra vocês, mas infelizmente ainda não posso...”. Quando a influencer fala isso, ela imediatamente meio que se torna um ser superior, que sabe algo que você não sabe. Alguém confiou este segredo à ela e ela, misteriosa que só, QUERIA MUITO PODER CONTAR, mas mesmo assim, não vai dividir esse segredo com você, apenas em breve. Mas esse breve é quando? Daqui a um mês? Amanhã? Elas não te dizem…
Eu nunca tinha sido convidada a realizar esse papel de portadora de segredo alheio, e confesso que isso muito me intrigava. Primeiro porque, poxa, sou também uma influenciadora com alguns bons seguidores (sim, vocês são o máximo, curtem, comentam e compartilham o meu conteúdo sempre), e segundo porque sou escorpiana, por isso, uma mulher misteriosa, que sabe guardar segredo e deixar um climinha no ar.
Eis que finalmente chegou o meu dia, o dia em que eu posso dizer com a boca cheia que VEM COISA BOA POR AÍ, e que NOSSA COMO EU GOSTARIA DE PODER CONTAR PRA VOCÊS LOGO, mas não posso. Pra não dizer que fui escorpiana demais, vou dizer que se trata de um produto novo da Sallve e que se você quiser saber em primeira mão, é só clicar nesse link para ser avisado. Não adianta me perguntar por inbox o que é porque eu não vou dizer, ok? (Nossa to me achando muito, perdão.).
Eu era bonita e não sabia
Por Isabela Reis
Vocês também enfeiaram na quarentena ou é só comigo? Juro. Não é possível. Eu olho no espelho e mal sei quem vejo.
Apesar da paranoia e medo do vírus que eu já sentia desde a virada de março por acompanhar loucamente o noticiário internacional, quando o caos começou e nos trancamos em casa, além da informação de que duraria um mês, eu me senti meio de férias. Aquela vibe “vou fazer TUDO que nunca fiz: destralhar armário, faxinar cantos inimagináveis da casa, me alimentar lindamente, ler toda aquela pilhas de livros que me encara há anos, vou fazer yoga diariamente”.
E também me comprometi a hidratar meus cabelos toda semana e cuidar da pele como nunca antes. Durou um mês. Eu quase consegui. Mas em algum momento o barraco desabou, meu barco se perdeu. O cabelo já não fica solto tem quatro meses porque cresceu uma barbaridade, está sem corte e seco horrores. A pele já passou por fases que melhor nem comentar e o tempo anda tão seco que às vezes acho que minha cara vai cair.
E os looks, gente? Meu deus do céu. Eu não tinha a menor ideia do quando minhas roupas eram essenciais para meu bem estar e autoestima e o quanto minhas “roupas de ficar em casa” estavam em situação de calamidade pública. Lá atrás, para facilitar, eu até adaptei a organização: uma gaveta de camisetas de sair e outra de ficar em casa. Hoje em dia eu abro a gaveta quarentener e quero desencarnar. E as camisolas e moletons velhos? Misericórdia!
Já fiz penteado, me maquiei, meu preenchimento de olheiras tá em dia, às vezes boto um look lindo quando preciso sair, mas nem assim fico grandes coisas. Fui ver foto minha no ano passado montada com as mesmas produções e era outra pessoa.
Talvez minha beleza fosse 80% composta pela praia que eu ia toda semana, dos restaurantes novos que eu experimentava com meu boy, das 6h seguidas batendo papo na casa de uma amiga, o sambinha de vez em quando, as festas de macumba que entravam pela madrugada.
Vou continuar fazendo o que posso e me agarrando nas perspectivas da lindeza futura. Mas eu nunca pensei que viver me deixasse tão bonita, gente. Logo eu, tão sem carisma e bicho do mato! Não era a maquiagem, a roupa, o cabelo recém-cortado. A rua me deixava deslumbrante. E eu não tinha a menor ideia que os créditos eram dela.
Se quiser falar de amor, fale com a Bebetinha
Por Bertha Salles
Entre taurines, miolos e miúdos
Não sei se vocês sabem e se já comentei por aqui, mas sou Taurina, né. E se tem uma coisa que taurine ama e todo mundo tá ligado é QUE A GENTE AMA "CUMÊ"!
Digo isso por mim e pelos que conheço, tá?
Se você não veio com esse pre-set, me manda DM, porque você precisa ser estudado, KKKK. Não queria dizer nada, mas já dizendo, sabe.
Enfim, durante a pandemia e todo esse caos, existe uma única coisa no mundo (tá, tem mais coisas, mas essa é uma das mais especiais) que me traz paz: COMER! KKKKK
E nesse momento, além de cozinhar horrores e tacar a barriga no fogão (o que eu amo d+), também aproveitei para experimentar novos sabores por aí e pedir uns deliveries chiques ou diferentões. Afinal, as guerreires que nos habitam merecem um descanso e um mimo de vez em quando.
Dia de pagamento é dia de delivery chique de lei aqui na Bebetinha's Crib.
Mas esses dias, ocasionalmente acabei provando uma comida (por conta de uma gravação de trabalho) que muita gente não julga como chique&goxtosa, mas posso falar?
É CHIQUE E DELICIOSO SIM — E SÃO OS MIÚDOS!
Comi vários pratos com miúdos: Cérebro empanado, Diafragma, Língua com Purê de Batata, entre outros babados, e assim, QUE DE-LÍ-CIA!
Todos foram feitos pela chef Talitha Barros, do famoso Conceição Discos, restaurante que eu sou fã d+. Antes da pandemia, adorava sentar na calçada dela aos sábados com os meus primos, tomar um bom vinho e comer o melhor arroz da cidade com aquele ovinho perfeito em cima e, de brinde, com o astral mais gostoso que tem.
Para quem não conhece, o Conceição Discos fica na R. Imac. Conceição, 151 - Vila Buarque, em São Paulo, e ela também está fazendo delivery via iFood, e se você ligar lá dá para encomendar também. E a Talitha ainda é expert em cozinhar miúdos e fazer algumas outras coisa sob encomenda.
E assim, para você que julga e não valoriza as entranhas, sugiro dar uma chance, porque é realmente muito saboroso e subestimado.
E vamos combinar, qualquer comida que seja feita com amor e bem temperadinha e cozida pode ser sempre deliciosa, então VAMOS JOGAR ESSES PRÉ JULGAMENTOS DE LADO QUE ISSO É BREGA E FORA DE MODAH FAZ HORAS.
Nada mais chique do que reaproveitar o alimento por inteiro e ainda o fazer muito gostoso e comer TU-DI-NHO.
Então fica a mensagem para você experimentar e provar novos sabores, e dar aquele confere no Conceição Discos, que eu sou realmente fã, e depois dessa experiência virei mais fã ainda.
Um beijo no seu coração (que é miúdo também, kkk),
Bebetinha.
Outros países
Por Taize Odelli
Nessa semana eu tive um sonho doido, dentre os muitos sonhos doidos que costumo ter. Dessa vez eu estava na Grécia, lembro do mar lindo e azul e da vontade que tinha de entrar nele. O que, infelizmente, eu não conseguia fazer. Eu perdia o passeio de barco, me desencontrava das pessoas… Enfim, um sonho bonito e frustrante.
Mas nunca fui pra Grécia. Nunca saí do Brasil, aliás. Nem passaporte eu tenho. Obviamente eu quero muito viajar — se algum dia isso será possível se novo, kkkkrying —, mas no momento eu, você, todos nós não podemos botar o pezinho na fronteira de outro país.
Felizmente, a literatura tá aqui pra ajudar. Então segue uma lista de livros sobre outros países, para viajar na poltrona de sua própria sala.
Esboço, de Rachel Cusk
Já que sonhei com a Grécia, pensei logo nesse livro. Uma escritora viaja até a Grécia para participar de uma oficina de escrita como professora. Já no avião começa, de certa forma, a se envolver com o país, conversando com um colega de assento que mora lá. E no decorrer do livro, enquanto pensa na vida, na profissão, no filho, no casamento, ela dá uns belos passeios por Atenas.
Bombaim: cidade máxima, de Suketu Mehta
Bombaim, hoje Mumbai, é a maior cidade da Índia, e esse livro é um relato bem cru sobre as várias facetas do lugar, das favelas extremamente miseráveis às estrelas e luxos de Bollywood. O autor, indiano radicado nos EUA, faz uma reconexão com sua cidade natal e mostra como ela é plural e caótica.
Londres: o romance, de Edward Rutherfurd
Faz muito tempo que li esse catatau que se propõe a romancear a história da capital inglesa. Da ocupação romana que fez nascer Londinium, ele passeia por gerações e gerações de uma família através dos tempos. É uma história muito legal e um jeito bacana de conhecer o passado de Londres. (Parece que o livro está esgotado, mas fica a dica para quem sabe ler em inglês ou quem tiver a sorte de encontrar num sebo.)
Meu pequeno país, de Gaël Faye
O narrador deste livro é filho de um francês com uma refugiada ruandesa. Ele, também, se tornou um refugiado após os conflitos do Burundi nos anos 1990. Ele relembra, então, sua infância de uma forma em que ela se conecta com a história do país onde cresceu. É lindo demais.
Asiáticos podres de ricos, de Kevin Kwan
Para encerrar, esse é o livro perfeito para sair da realidade da vida e se imaginar no mundo de riqueza e esbanjação de Cingapura. Rachel Chu é convidada pelo namorado para ir ao casamento de seu melhor amigo no país. O que ela não sabia é que esse namorado é um dos herdeiros mais cobiçados da ilha. É um romance divertido e romântico para quem curte luxo, tretas de família e histórias de amor.
Bora dar uma viajadinha?
Dicas sem carisma
Nesta edição vamos inaugurar a sessão de dicas sem carisma, pois todas aqui somos fãs de um bom delivery, não é?
Taize
Bebeta já deu sua dica do Conceição Discos, e eu tenho uma aqui também. Teve um dia em que eu estava doida de desejo por uma torta de maçã. Eu queria um docinho, e queria uma torta de maçã. Dando aquela ~navegada~ pelo iFood, a imagem ilustrativa de uma torta específica me chamou a atenção e pensei: é essa.
Pois fui de torta de maçã com creme inglês do Fasano. Sim, do Fasano. Nunca comi nada de lá. Não tenho conta bancária pra isso, rs. Mas oh, não é que a torta estava até barata para o que eu esperava? Aí me senti a mulher mais chique de São Paulo tomando café e comendo uma tortinha do Fasano em plena tarde de dia útil. E estava deliciosa.
Dá demais pra ser chique no delivery.
Podcasts da semana
O É Nóia Minha? chegou logo dizendo: NOVO NORMAL MEU C*. POLÊMICA! Eu, Caio Braz e André Carvalhal debatemos o que é esse “Novo Normal” e por que ele irrita tanto as pessoas. Ficou muito legal, profundo e interessante, dá o play aí!
O Calcinha Larga convidou pela primeira vez um homem, e o escolhido não poderia ter sido melhor: o escritor Antonio Prata! Falamos sobre paternidade e outras questões! Dá o play aí e depois conta o que achou lá no nosso Instagram.
Trintando
Trinta news já chegaram até vocês e a vontade de produzir mais conteúdo só aumenta, isso porque quem escreve quer ser lido e é tanta mensagem fofa e compartilhamentos mil que sabemos que estamos chegando em muita gente legal. Obrigada mesmo <3
bjos,
Cami, Bela, Taize e Berthinha <3