Associação dos Sem Carisma #48
O carisma voltou
A gente é sem carisma, mas tem vezes que ele volta, e com tudo. A edição dessa semana é um oferecimento da Pantynova — YAY —, e por isso fizemos aqui um guia para ajudar o seu carisma a voltar. Porque se dar prazer é bom demais, e é sempre bom contar com uma ajudinha pra isso.
Gostou desse mimo? Pois tem mais. A Pantynova vai dar 10% de desconto em compras acima de R$ 100 para quem usar o nosso código PPKARISMA.
Só vem.
Oi, muito prazer
Por Camila Fremder
Oi, meu nome é Camila Fremder, tenho 39 anos e só esse ano me dei conta de que o prazer feminino faz parte do autocuidado. Eu nunca pensei nele dessa maneira, sabe? Talvez porque nunca tenham me feito pensar assim. Uma questão geracional? Pode ser. Falta de informação e conteúdo desse tipo? Certeza. A gente lembra da ioga, do skincare, da meditação, da corrida, da leitura, e até esse ano, tudo isso vinha muito antes na minha cabeça quando eu pensava em fazer algo pra mim antes do prazer feminino. Até que finalmente eu me toquei (contém trocadilhos) de que sentir prazer é uma das melhores coisas que podemos fazer sozinhas, e quanto mais a gente pratica esse autocuidado, melhor a gente o faz, assim como a ioga ou a mediação.
Por isso, vim te questionar: como anda essa sua prática? Minha ficha caiu aos 39 anos, mas caso você seja mais velha ou mais nova, eu te apresento a Pantynova, porque se muitas de nós não enxergamos o prazer como autocuidado, com certeza muitas também não conhecem as tantas outras maneiras de se dar esse estímulo. Se ame, se dê prazer, você merece isso.
Você tem medo de quê?
Por Isabela Reis
Eu sou uma siririquer, assumo. Meu primeiro vibrador foi um do tipo bullet que comprei aos 15 anos numa viagem para os Estados Unidos. Lá e em vários países da Europa vibrador vende em farmácia, como um item de saúde básica. Eles têm total razão. Se fosse item básico na cesta básica, o Brasil seria outro. Nem precisaria de tanto, vai... Se o mínimo de educação sexual fosse valorizado, já seríamos outra nação.
A maioria das minhas amigas só foi ter vibrador com mais de 18 anos e, veja, todas com acesso à informação, educação sexual e dinheiro. Algumas já até tinham, mas não conseguiam gozar usando. Outras, quando finalmente experimentaram, a vida mudou.
Eu acho que vibrador é bom em qualquer situação. Sozinha, acompanhada, no tesão, na insônia, pra dor de cabeça. Sei lá, indicação médica ou emocional à sua escolha.
Mesmo com todos os benefícios que conhecemos, ainda são muitas as mulheres que têm receio de ter um para chamar de seu, ou vai sempre adiando a compra, um clássico da auto-sabotagem. Você é uma delas? Por quê? Qual é o seu medo?
Descobrir que o cantinho em que você mais sente prazer nunca tinha sido antes tocado, nem por você e nem por quem você já transou? Perceber que você não tem problema para gozar, seu namorado é que transa mal? Finalmente entender que você não precisa manter um relacionamento mala só para ter um orgasmo de vez em quando, e que você pode ter vários muito mais intensos e sem perturbação alheia?
Uma amiga já falou que o vibrador ajudou a se livrar de transas potencialmente ruins. Batia aquele tesão, e ao invés de ir para o Tinder ou lançar o “oi sumido”, corria para o vibrador e pronto. Fogo do rabo resolvido sem estresse, sem precisar se arrumar, depilar, deslocamento, motel e todos os gastos e perrengues que a mulher se mete por uma transa. É essa independência que te assusta?
Amada, vamos resolver isso. Você merece. Ainda mais depois desse ano. Todo mundo merece gozar mais e melhor nessa reta final de 2020. E se você estiver num relacionamento com uma pessoa que tem ciúme de um pedaço de plástico elétrico, bom... Já sabemos quem deveria chegar na virada solteira e bem acompanhada de um novo tipo de liberdade sexual.
Se quiser falar de amor, fale com a Bebetinha!
Por Bertha Salles
PRAZER É PODER. EM TODOS OS SENTIDOS
Quando pensei em como escrever o texto prazerosõnnn (leia com a minha voz sensuellen) de hoje, logo me veio a música "Como uma deusa", da amada Rosana, e especificamente nesse trecho:
"No fundo do prazer
O amor e o poder".
E eu, como uma boa taurina com ascendente em libra e casa 8 em escorpião, sou uma pessoa 100% ligada a todos os prazeres da vida, minha Vênus chega a apitar, gritar e transbordar através deste corpão ao falar e somente pensar sobre o assunto.
Ao transbordar de mim esse sentimento, ele se divide e pode ser atribuído a diversos dos meus sentidos.
O paladar, quando cozinho ou como uma boa comida. Bonita, cheirosa e com muitas texturas. Para mim uma comida boa quando desce para a barriguinha e aquece o coração, eu confesso que é quase como um orgasmo que rola, rs.
Ou pelo tato, quando acaricio o meu corpo com um carinhozinho, uma massagem e até passando um belo creminho em frente ao espelho, me sentindo uma grandessíssima gostosa.
E aí volto na Rosana, sentir prazer, o amor e o poder que nós temos sobre nós mesma, sabe?
Eu sei que ela provavelmente não escreveu a música com este sentido, mas como a arte é algo amplo e interpretativo, eu escolhi encaixar dessa forma e nessa perspectiva, kk.
E é muito louco que, quando penso nos prazeres da vida, acabo caindo sempre para dentro de mim. Pensando em como posso me agradar, sozinha, na maior e mais plena solitude de todas, me bastando mesmo.
Se curtir e se dar um carinho, seja comendo ou se comendo (risos) é um negócio muito daora, e o melhor é descobrir que a gente não precisa de ninguém para chegar nesse estado de espírito tão delicioso da vida.
Esse texto é um lembrete e um convite para dizer como somos poderosas e podemos chegar lá ou aonde quisermos sozinhas também.
Espero que esse texto bata bem para você (alô duplo sentido), tão bem quanto bateu para mim (putz, péssima kk).
Beijos prazeroooosos,
Bebetinha
Literatura safada
Por Taize Odelli
Vamos combinar uma coisa? Não há vergonha nenhuma em curtir uma boa literatura safada.
Lembro que na época que aquele livro lá estourou, começou uma enxurrada de deboche com as mulheres que sentiam tesão lendo — havia o problema de sentir tesão num personagem tão problemático como o sr. Grey, rs, mas essa é outra conversa… Mas o erotismo sempre esteve aí na literatura, minha gente. E na vida. E tem bons livros safados para todos os gostos.
Já que Pantynova está nessa news hoje — gente, sonho com isso desde que a ADSC começou —, hoje as indicações são de livros safados pra você ler acompanhada com um bom brinquedinho. ( ͡° ͜ʖ ͡°)
Digo te amo para todos que me fodem bem, de Seane Melo
Esse título é TUDO! A Seane Melo tem ótimos contos eróticos espalhados aí pela internet, e nesse livro ela traz uma protagonista às voltas com os peguetes da sua vida. Cada capítulo é focado em um desses caras, do flerte até o sexo e o que aconteceu depois, e amei muito essa leitura porque, além escrever as cenas eróticas de um jeito muito natural e nada brega, consegue captar bem o que é ser uma mulher solteira entre 20 e 30 anos. E ela sabe usar muito bem do humor, então vai ser uma leitura sucesso demais.
69 poemas e alguns ensaios
Esse livro foi um projeto colaborativo, organizado pela Raquel Menezes, com poemas eróticos escritos por diversas autoras. Gostei muito da proposta do livro — apesar de não ser lá muito fã de poesia — porque ele traz o erotismo para um lugar mais "nobre" da literatura. No sentido de tratar como tema importante mesmo. Além disso, tem ensaios sobre literatura erótica que valem muito a pena ler.
O legado dos Donovan, de Nora Roberts
Nora Roberts é uma autora de livros safados bem conhecida. Uma das mais famosas, aliás. Sim, os livros têm aquela aura de literatura de banca de jornal, mas hey, isso não é problema algum. Esse foi um dos primeiros livros safados que li, lá na adolescência, e traz três histórias de mulheres de uma família de… bruxas. Sim, magia e erotismo. Bem Da magia à sedução vibes, hehe. E olha, a jovem Taize daquela época sentiu vários calorzinhos lendo. Pelo que eu vi, parece que está esgotado, mas dá para encontrar nos sebos da vida.
Pequenos pássaros, de Anaïs Nin
Anaïs Nin é um dos principais nomes da literatura erótica, tanto pela qualidade narrativa quanto por escrever histórias que falam da sexualidade feminina (e de feminismo) em uma época em que a mulher "tinha" que ser recatada e do lar. Pequenos pássaros traz 13 histórias sobre pessoas, principalmente mulheres, em busca do prazer e da satisfação de seus anseios sexuais.
Contos eróticos da Pantynova
Sim, minhas amigas! Lá no site da Pantynova tem vários contos eróticos (disponíveis também em áudio). E como é uma loja voltada para o prazer feminino, é claro que as histórias seguem esse mesmo princípio. Então se você não quer se comprometer com um livro, um conto é muito bem-vindo para a hora da leitura safada.
São essas as dicas! Fiz questão de escolher só livros escritos por mulheres porque, sinceramente, somos muito melhores ao escrever sobre sexo, rs. Espero que gostem e (se) aproveitem. :)
Dicashow
Bebedicash
Minha dica de hoje vai ser para você aguçar dois dos seus sentidos, a audição e o tato.
Uma playlist bem goxtosinh@ para curtir sozinhe ou com alguém/éns, rs.
Eu criei esta para os meus momentos, espero que faça sentido e te agrade também.
Izzedicas
Não sei vocês, mas eu tenho momentos de certa obsessão com paixões platônicas. E ultimamente ando tendo isso como Andrew Lincoln. Olha, eu odeio The Walking Dead (perdão), então nem sei da onde comecei a ficar admirando fotos dele online.
Enfim, essa semana descobri uma série que ele fez lá em 2001 chamada Teachers, e além dele estar extremamente GATO, a série é muito gostosinha. É sobre um grupo de professores de uma escola inglesa que não são lá muito exemplares. Mas eles são até que boa gente, juro. (E, bem, eu gosto de uma série de gente escrota, não vou mentir). Mas é uma comédia dramática daquelas que te deixam felizinho.
E o combo sotaque britânico + Andrew Lincoln.
E o melhor: tá tudo disponível no YouTube.
Você me ouve? Espero que sim
É Nóia Minha? teve histórias macabras com Phelipe Cruz e Marina Smith, dois convidados que vocês viviam me pedindo, e devo admitir que estavam cobertos de razão, já que o episódio ficou maravilhoso, vai lá ouvir!
No Calcinha Larga falamos sobre relacionamento aberto com Fernanda Nobre. Também era um tema que vocês sempre pediam pra gente abordar. Ouve noix!
Olha, foi um prazer...
Mais uma news com apoio de uma marca super legal, que tem tudo a ver com a gente <3 Esse ano foi tenso pra todo mundo, então foi um respiro poder falar de prazer feminino por aqui.
E não esquece de seguir a gente lá no Insta Sem Carisma. Aliás, adoramos quando vocês compartilham coisas da news lá. <3
bjs,
Nóis da news