Descansa, mãe
Domingo é Dia das Mães, e sabemos que a mãe é bem requisitada nessa data. Muitos parabéns, muitos MANHÊÊ sendo proferidos pela casa… Mas sabe o que a gente quer mesmo para esse dia? DESCANSO!
A Galápagos está apoiando a news de hoje e temos uma dica para você: o jogo Dobble. Feito para todas as idades, ele é perfeito para manter todo mundo entretido enquanto você dá aquela escapadinha para descansar. Sem falar que é perfeito para você também se divertir com as crias.
Para você tirar aquele tempinho de paz, aqui vão alguns alertas para você pendurar na sua porta e não ser incomodada por ninguém:
E agora, para você aproveitar esse tempinho de paz, trazemos dicas para você se entreter também:
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A Boxoleta no Cemitelis
Por Camila Fremder
Eu lembro que, quando eu era adolescente, toda vez que eu estava com a minha mãe e uma borboleta passava ela dizia: "Quando você era bem pequenininha você falava boxoleta". E eu pensava comigo mesma "Sim, eu sei, você já disse isso umas mil vezes". Agora que sou mãe, eu entendo tudo. Ontem, pela primeira vez, Arthur disse “hipopótamo”, antes ele só dizia “hipopótanu” e eu sempre achei a coisa mais fofa do mundo. Mas antes de dormir, quando ele pegou o livrinho dos animais que lemos quase todas as noites, ele disse em alto e bom som: hipopótamo. Me deu uma mini tristeza.
Hoje, passando pela Dr. Arnaldo (uma rua aqui de SP), apontei pro cemitério e perguntei "O que é isso aí?", e ele "É o cemitelis". Comemorei. O hipopótanu foi embora, mas ainda me restou o cemitelis. Tô pronta pra ser a mãe do adolescente que vai repetir essas duas palavras milhares de vezes. Agora à noite liguei pra minha mãe: "Mãe, eu falava boxoleta, né?", e ela "Sim, e você também dizia que tinha cabelos e olhos agatanhos, uma graça filha". Agora eu entendo tudo.
A mãe das antigas
Por Thais Farage — Colunista convidada desta edição
Eu já me sinto mãe das antigas, sem o furor apaixonante do começo. Meu filho mais velho tem 7 anos e eu já não tenho mais aquela empolgação com o tema maternidade como eu tinha no início da carreira (materna). E, apesar de AMAR ser mãe (assim, em capslock), tem um monte de coisa da rotina que me tirar 100% o carisma. Eu não sei quando foi que o twist aconteceu, mas em algum momento a maternidade simplesmente se encaixou na minha vida e eu não sinto mais vontade e necessidade de falar disso o tempo inteiro. Eu não sei como foi, mas encontrei um ritmo, vou vivendo muuuuito a vida dos meninos, a nossa vida juntos e todas as minhas outras vidas que não incluem Tom e Mig diretamente, com alguma normalidade. Porém, volta e meia, eu me sinto dragada pra situações para as quais eu simplesmente não tenho carisma, talento, habilidade ou boa vontade mesmo. Vou ilustrar com dois exemplos.
A primeira delas começa no meu ambiente de trabalho: eu tenho pavor de conteúdo materno no Instagram. Sigo pouquííííssimas contas nessa pegada, só as que realmente me ajudam em alguma coisa, me interessam, me fazem ver essa vida materna de outro jeito. No geral, acho muito chato como toda comunidade materna tem um lacre pra dar, uma fórmula, uma regra…. E, veja bem, eu era devoradora de site, redes sociais ou qualquer coisa sobre parir. No final da minha primeira gravidez, eu era capaz de fazer um parto natural de cócoras em qualquer mulher adulta de tanto que eu li sobre o tema. Li tudo sobre fraldas e posso subir num palanque e falar 50 horas sobre comunicação não violenta, os diferentes métodos pedagógicos de aprendizado e jeitos de amarrar um sling. Enchi-o-saco. Acho que a culpa foi da pandemia, quando já na primeira semana de lockdown eu recebi uma média de mil .pdfs por minuto com dicas de palito de picolé, guache e hidrocor pra entreter as crianças. Eu não posso ver um palito de picolé colado numa cartolina sem convulsionar. Não, obrigada. E esse é um carisma que eu nem me esforço pra ter, não gosto, não leio e nenhum panda bebê morre por isso.
Mas meu carisma vai pro ralo mesmo é em reunião escolar. Putz, eu o-d-e-i-o e não tenho opção, eu preciso ir. Preciso mesmo porque eu tenho um filho de 7 anos que só me conta o que acontece na escola quando faço chantagem — que a comunidade da parentalidade positiva me perdoe e não me expulse, amém. Meu outro filho não conta nada porque mal fala — tem 1 ano e só sabe dizer que tá com fome e repetir meu nome sem parar, feito um mantra. Voltando ao assunto, sim eu frequento reuniões escolares, mas eu tô sempre extremamente entediada e perdida. Tem sempre algum e-mail que eu não li (como mandam e-mail, meopai!), tem sempre alguma pessoa fazendo uma piada comigo sobre como eu trabalho demais e nunca estou na praça às 15h de uma segunda, tem sempre uns pais que resolvem monopolizar a reunião e discutir umas bobagens completamente irrelevantes. E como eu odeio, eu sempre chego atrasada, aí não tem onde sentar, eu vou ficando faminta — como são longas as reuniões escolares, meopai — e com sono — são sempre à noite, tenha misericórdia da mãe que tem um outro filho bebê que não dorme a noite toda ainda, SOS. E pra fechar com chave de ouro, eu sempre tive meus filhos em escolas bicho grilo, então sempreeeee teeeem alguma atividade para os pais fazerem durante essas reuniões. Pinturas, brincadeiras, quiz, já vivi de um tudo. Eu sofro, mesmo, real, eu sou bicho do mato, eu não quero brincar com os pais dos amigos dos meus filhos que eu mal conheço. Sim, porque ainda tem isso: os meninos estudam em lugares diferentes e Miguel já mudou muitas vezes de escola… Quando eu finalmente tava à vontade em abraçar o pai do colega de classe durante o jogral, mudamos de escola, veio a pandemia e eu agora abraço pessoas que eu mal sei o primeiro nome. Eu devia filmar a cara de pânico que eu faço quando a professora diz "agora vamos pra atividade lúdica".
Vale dizer que escola é um lugar muito especial aqui em casa, tanto Mig quanto Tom vão desde muito pequenos e deixo claro aqui nesse texto todo meu amor e admiração às pedagogas e professoras. Maaaaas não é porque a escola é muito massa que eu tenha vontade ou habilidade de fazer amigos. Sinto que é uma condição pro bem estar social das crianças, então eu tento muito, mesmo sem carisma algum pra essa situação. Já teve uma vez que cozinhei, mesmo sem saber cozinhar, pra festa junina porque todas as mães levavam comidas feitas em casa pra festinha — e eu sempre me sinto em falta porque, como eu já disse, eu perco todos os playdates na praça segunda à tarde. Eu já viajei pra levar Mig em festa de amigo, já fiz programas que detesto, já joguei até futebol no evento de pais e filhos, já ri de piada sem graça e já ignorei barbaridades… Tudo pra que a minha falta de carisma não espirre na vida social dos meninos — que, claro, não funciona.
Pra encerrar na incoerência, vou dizer que festa infantil, ao contrário do que parece, eu amo. Melhor evento social da minha vida atual. Quer me fazer feliz, me chama pra uma festinha com brigadeiro e coxinha — tá certo que as festas do Tom ainda são povoadas de bolo de banana com aveia e espetinho de melancia, mas eu venho do futuro e sei que essa temporada passa! E, apesar de sempre me sentir sempre a mãe da crônica do Luiz Fernando Veríssimo, eu sou 100% carisma nas festas que faço pros meninos. Eu amo tanto que convido qualquer pessoa que passar por mim na rua, choro no parabéns — veja, eu não sou dada a choros de emoção —, imprimo as fotos num álbum, e mal termina uma festa e eu já to pronta pra pensar na próxima. Curto tanto que até encher a casa de feno pro fake haras ganhar veracidade eu já fiz!
Por fim, eu desejo que meus filhos não dependam do meu carisma pra fazer amigos na escola, mas prometo que compenso tudo na hora de encher os balões e liberar os brigadeiros da mesa antes do parabéns.
Às mães que eu gostaria de abraçar
Por Isabela Reis
Escrevo esse texto deitado na cama montessoriana do Martin enquanto ouço ele gargalhando na sala. Já compartilhei muitas vezes aqui o quanto eu amo ser mãe. É um sonho. Mas não é um sonho pleno. As duas últimas semanas foram difíceis demais. Filho resfriado, tossindo a madrugada toda, vomitando de tossir, nariz entupido. Alguém dorme?
Segunda-feira tive uma daquelas madrugadas de filme de terror. Não sei quem chorava mais, eu ou o Martin. Ele só queria dormir mamando, eu queria desaparecer. A privação de sono traz à tona a pior mãe que posso ser. Depois que eu finalmente consigo dormir, depois que eu acordo de manhã, me certifico que meu filho ainda me ama, me recomponho da culpa de ter cruzado todas as linhas, penso nas mães solo.
Eu surtei, mas eu tinha a quem recorrer. Eu surtei, mas pude sair do quarto e o pai amparou. Eu fico preocupado com a tosse e o pai médico pega o estetoscópio e ausculta o pulmão. Eu surtei, levei pra creche e pude dormir de tarde. Meu deus, são tantas as mães que não podem. Essa solidão que dói em mim tantas vezes, mas que eu consigo contornar, devasta outras mulheres. Penso “como elas conseguem?” e me respondo “e tem outra alternativa?”
Sinceramente, nesse dia das mães eu queria um dia de folga. Falei isso no Twitter e os fiscais de maternidade logo apareceram: “não entendo porque tem filho”. Eu entendo. Entendo tanto! Entendo cada vez em que eu sonhei em ter meu próprio bebezinho. Entendo cada sorriso, cada lágrima de emoção, cada vez que me senti realizada, completa, extasiada com a gravidez e a maternidade. Entendo todas as minhas demandas por espaço, distância, solitude, tempo. Acolho e consigo — quando dá — atender a esses vários lados, porque eu posso. Poder é substantivo definidor. De maternidade, de vida, de futuro. Tantas mães não podem e meu-deus-como-elas-conseguem?
Chega domingo, o último dia de uma semana extenuante, e é só exaustão, sobrecarga, sufocamento, abandono. Dá pra ter um feliz dia das mães assim? Será que o sorriso mais lindo dos filhos é capaz de contornar uma rotina tão solitária? Se ser mãe me der a chance de fazer algum pedido-desejo pro Universo, peço que proteja as mães solo e seus filhos. Que elas e as crias não fiquem doentes, que consigam vaga na creche, que os amigos lembrem de chamar pra sair, que a família se ofereça pra ficar, que elas consigam ter uma noite de sono e um orgasmo, que não falte trabalho e que a vida nunca tire delas a possibilidade de sonhar. Queridas, meu beijo, e que vocês tenham um dia das mães e uma vida muito feliz.
A culpa não é (só) das redes sociais
Por Taize Odelli
Acordei cedo esses dias tal qual um ser humano funcional e abri o the news para ficar informada. Às vezes bate essa vontade de ler umas notícias enquanto tomo meu café, acho tão adulto.
Aí tinha uma nota que dizia o seguinte:
"A juventude está no meio de uma crise de saúde mental — e não, ela não começou na pandemia. Entre 2009 e 2021, o percentual de estudantes americanos do ensino médio com “sentimentos persistentes de tristeza ou desesperança” foi de 26% para 44%.". E, logo depois, afirmava: "Recentemente, muitas críticas têm sido feitas às redes sociais por piorarem a crise de saúde mental dos adolescentes, mas um estudo na Grã-Bretanha descobriu que essa relação era “bastante fraca” — ou seja, a conexão não está clara."
Ora ora, que coisa não? Eu não sou pesquisadora nem nada, mas ao ler essa nota, fiquei pensando aqui: "é sério que primeiro pensam nas redes sociais como causadora de ansiedade e depressão? Será que o motivo não é, na verdade, esse mundo cagado em que a gente vive?"
Nos últimos anos, tivemos: 1- aumento da degradação do meio-ambiente; 2- a alta de preços que deixa o ato de viver cada vez mais difícil; 3- a falta de aumento nos nossos salários, enquanto as cobranças por produtividade só aumentam; 4- tensões políticas, com ameaças à democracia e às minorias; 5- a falta de segurança financeira hoje e no futuro, pois o que será da gente quando envelhecermos e não pudermos mais trabalhar? Olha, são muitos os problemas…
Assim como a geração boomer dizia que os millenials eram mais tristes e "fracassados" por não conquistarem casa, família e carreira consolidada aos 30 anos de idade, essa nova juventude vive um momento ainda mais complicado. Tudo muda muito rápido, nada parece ser permanente ou constante. Não tem como ser feliz e saudável enquanto assistimos ao fim do mundo. E conforme o capitalismo vai cobrando mais desempenho, mais consumo e mais dedicação ao trabalho, mais essa insatisfação e desesperança aumentam. Porque a gente fica matutando quando é que os refrescos finalmente vão vir. E se vão vir. Quando é que poderemos viver a nossa vida do jeito que queremos sem precisar sacrificar nosso tempo para o mercado?
A gente quer viver, quer experimentar coisas, quer conhecer lugares, quer se jogar nesse mundão lindo. Só que a gente não vê nem ⅓ desse mundão porque estamos ocupados demais trabalhando pro patrão ficar rico e poder viajar por esse mundão. Nossos pais e avós foram, desde cedo, condicionados a pensar que isso é a vida, que aproveitar o mundo de forma plena era para os outros, não para eles. Realmente, às vezes queria que eu fosse assim, pois me frustraria menos. Mas não, eu quero conquistar essa vida que eu almejo, poder me dedicar mais às minhas coisas do que às coisas dos outros. E, assim, poder ser feliz, ou pelo menos contente. Ou satisfeita, o que der.
Tuitei sobre esse assunto, e um amigo me lembrou de um livro cujo subtítulo diz tudo: Realismo capitalista: é mais fácil imaginar o fim do mundo do que o fim do capitalismo?, do Mark Fisher. Ele coloca uma pergunta, mas eu, com o meu pessimismo intrínseco da minha geração, respondo: sim. É mais fácil imaginar um meteoro caindo, as geleiras derretendo, o mundo colapsando, do que imaginar o fim desse sistema. Porque o capitalismo existe aqui, e pode existir também na Lua, em Marte, em Júpiter. Se Elon Musk chegar lá, com certeza o capitalismo irá junto. E não haverá uma alma feliz num lugar desses.
A sina da humanidade é ser triste.
Se quiser falar de amor, fale com a Bebetinha!
Por Bertha Salles
Auto-Resgate
Tiveram alguns momentos um tanto quanto decisivos na minha vida em que eu travei. Dei tela azul legal, assim, pesado.
A primeira vez que isso aconteceu foi durante uma apresentação de coral de fim de ano, era em um hotel chique lá de Sanjamaica (São José dos Campos, rs), onde eu performaria o meu primeiro solo.
Eu tinha oito anos e era a primeira vez que os meus pais iriam me assistir cantar após o divórcio deles.
Lembro da mão suada e trêmula, dos pensamentos a milhão, e a hora do meu solo ia se aproximando, até que eu só tinha uma opção na minha cabeça, que fooooi…
Sair correndo no meio da apresentação e me trancar no banheiro.
É. Não foi legal.
Até hoje me pergunto se essa não foi a minha primeira crise de pânico da vida.
O tempo passou, virei emo (risos, eu juro que isso vai fazer sentido já), e formei uma banda com as minhas amigas do colégio, e eu era a cantora.
Tivemos algumas apresentações na minha cidade, onde eu consegui destravar o medo daquela menina de oito anos. Pisei no palco e consegui, cantei.
E foi muito louco, porque parecia que o palco me abraçava, e eu me sentia muito confortável ali.
Ufa, trauma destravado!
E é nessa hora que entra a voz do narrador e te diz: Não, não, não, docinho.
Não sei porque o meu narrador me chama de docinho, mas vamos lá, não importa.
O ano era 2018, muito tempo tinha se passado desde o meu primeiro trauma lá de 2002.
Eu nem lembrava dele.
Até que eu estava em um momento merda da minha carreira, e a minha melhor amiga disse que eu deveria me inscrever em um reality show gastronômico da internet e tentar a sorte.
Me inscrevi, gravei um vídeo, fui aceita e segui para essa experiência.
Eu ficaria confinada por 21 dias (se tudo desse certo e eu fosse até a final), em um hotel aqui em São Paulo.
Na época estava voltando a ter crises de ansiedade mais severas, e estava há um ano e pouquinho sem tomar remédio, antidepressivo.
Enfrentei e fui mesmo assim, mei cagada da cabeça.
Mas no meu primeiro dia de gravação na Tastemade, que até então eu pouco conhecia, o que que aconteceu?
Na hora do valendo em frente às câmeras e toda aquela equipe do set de filmagem, eu BUM, travei.
E eu adoro o fato que tem essa minha travada gravada e disponível no YouTube. Hoje em dia eu dou risada, mas na hora me desesperei intensamente, e por muito tempo foi difícil de assistir.
Lembro exatamente do que eu pensei depois do ERROR do Windows passar.
Pensei que eu não era capaz, que não fazia sentido nenhum eu estar ali, que eu não merecia e não pertencia àquele lugar. Que eu não tinha diferencial algum. Só pensamentos depreciativos e tóxicos rodeavam a minha cabeça.
Por fim, batata, aquela primeira gravação era uma prova, e eu fui a pior, e por isso passei direto para a próxima prova que seria a de eliminação.
E aquela era só a comprovação de que eu tinha fracassado na minha primeira chance.
Voltei para o Hotel em uma van com mais 11 pessoas que eu tinha conhecido há um dia. Sem celular, sem documento, o terror de qualquer pessoa que tem síndrome do pânico e crises de ansiedade.
O que eu tinha feito com a minha vida? Era só o que eu pensava.
Mas daí algo muito doido aconteceu, onde o jogo que envolvia o reality show esbarrou com a minha realidade, e eu só tinha uma opção. E dessa vez eu não ia sair correndo e me trancar no banheiro.
Por algum motivo, eu levei um caderno e uma caneta para o meu confinamento.
Quando dei por mim, eu estava anotando naquele caderno todos os motivos que me levaram até aquele lugar. Comecei a anotar feitos da minha vida profissional e pessoal.
Escrevi qualidades minhas e comecei a me lembrar de quem eu era e o por que eu estava ali.
Depois daquele dia, eu passei a anotar e me lembrar diariamente de quem eu era e por quê.
Cheguei até a final do reality show e completei os 21 dias.
Mais uma vez jurei que eu tinha resolvido tudo, destravado os traumas.
O narrador entra de novo e diz o quê?
Achou que tinha conseguido, queridona?
Pois é.
Nessa semana eu praticamente travei, não cheguei a dar tela azul e pifar, mas foi por muito pouco. E os mesmos pensamentos de boicote e auto-sabotagem voltaram para a minha grande cabeça.
E por isso escrevo esse texto hoje, como um pedido de auto-resgate de mim, para mim mesma.
Giro de podcasts
Tem É nóia minha? Sempre tem nóia, e o tema da semana foi a nóia de que todo mundo está falando de você. É, de você. E da Thai de Melo Bufrem e do Victor Oliveira, que participaram desse episódio. Ouve aí.
No Calcinha Larga, Hel, Tati e Camila conversaram com a Fernanda Paes Leme maravilhosa sobre como a gente fica produtiva solteiras. Escuta!
Hoje foi dia de falar sobre adolês e sobre mães lá no Ppkansada, e para isso Bertha, Isabela e Taize chamaram a Renata Corrêa para desabafar e fofocar. Dá o play.
O Indiscutível veio com o crème de la crème do noticiário mundial. Ouça e discuta — ou não.
Feliz dia pra gente
Uma boa parte da nossa audiência não carismática é composta por mães, madrastas, quiçá avós também. Então essa edição é especial para vocês e para a gente. Esperamos que tenham gostado, e esperamos mais ainda que PLMDDS DEIXEM A GENTE EM PAZ neste dia.
Feliz dia das mães e muitos beijos,
Nós, mães e filhas
Ownn... de longe foi a melhor newsletter para mim! Textos emocionantes!!! Já ouvi todos os pods desta semana, falta só o do ppkansada que saiu hoje. Vou ouvir agora mesmo, pois curto muito a convidada de hj. Beijos...thanks meninas!
Maravilhosos textos 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻. Thais foi pontual na questão da romantização de ser mãe em um mundo do trabalho!!