Associação dos Sem Carisma #124
Nos animamos e disparamos sem querer ontem... Mas aqui vai, no horário certo
Férias com carisma
As mães e pais desta associação sabem que julho é sinônimo de férias das crias. Aí bate aquela dúvida: como vou entreter essas crianças com o dia inteiro livre?
Vocês sabem que estamos aqui para entregar TUDO, e hoje a Galápagos nos ajuda a deixar as férias bem carismáticas: para você e para todo mundo que convive na sua casa.
Dobble é um jogo feito para a família inteira jogar, do caçula ao avô, e que garante carisma, risadas e algumas gritarias. Você pode usá-lo de duas foras: jogar junto com a criançada ou deixá-las lá, 100% entretidas, enquanto você foge para descansar.
Além do Dobble, aqui vão mais algumas dicas para deixar essas férias mais carismáticas.
Vem aqui garantir o seu Dobble!
Eu, Arthur, Kibe e Ciara
Por Camila Fremder
Já faz mais de uma semana que o Arthur está com uma amiga imaginária. Uma formiga chamada Kibe, e eu não consigo imaginar um nome melhor pra uma formiga. A mãe da Kibe se chama Ciara, eu sei porque fizemos FaceTime para que ela deixasse a Kibe dormir aqui. Sim, eu segurei meu celular como se estivesse mesmo falando com ela.
"Oi Ciara, sou a Camila mãe do Arthur, tudo bem? Então, será que a Kibe pode dormir aqui em casa hoje? Eles estão brincando tanto… Ah, tá bem. Pode deixar. Muito obrigada, Ciara, depois te mando fotos dos dois, eles são uma graça juntos!".
Achei que fazer FaceTime com a mãe imaginária de uma formiga imaginária seria o máximo dessa pira, mas hoje no café da manhã fui informada de que a Kibe mudou para a nossa casa junto com Ciara. Sim, estamos dividindo o mesmo teto, então tive que pôr lugar na mesa para elas também. Quando perguntei onde estava o pai da Kibe, Arthur foi rápido e discreto: "Ele mora em outra cidade, mas nós não falamos com ele". Não sei o que esse pai formiga aprontou, mas já tô implicada com ele. Volto em breve com notícias.
Se quiser falar de amor, fale com a Bebetinha!
Por Bertha Salles
Vocês confiam no instinto de vocês?
Porque eu não.
Fim.
Aquelas, kkkk, brincadeira!
Mas se liga: uma parada interessante de ficar mais velho é que você já tomou tanto na cabeça que acaba aprendendo com as situações, não cometendo os mesmos erros e aquela velha história, né?
Eu achava que deveria ser assim também, mas quando você é uma pessoa insegura e de autoestima baixa, você acaba caindo nas mesmas ciladas SIM.
E claro, eu estou falando de mim mesma.
Nos últimos meses, acabei aceitando fazer algumas coisas relacionadas a trabalho e vida pessoal que eu aceitei mesmo com uma vozinha que ficava constantemente ali no meu ouvidinho dizendo: Vai dar merda, Bertha, vai dar merda, minha fia, pula fora!
É cilada, Bino!
Pois é, por que eu não ouvi a voz do Pedro me dizendo que era cilada, Bino?
Por quê? (Ler com voz de desespero)
Por puro suco de insegurança nela.
Mas a verdade é que a gente deve desconfiar e ouvir essa maldita pulguinha atrás da orelha, ou vozinha, Pedro, ou como você preferir chamar. Não importa, ouça, sinta o cheiro que está anunciando que a merda vem aí que ainda dá tempo de você não pisar nela.
Ela não tá aí à toa não, ela é a sua intuição tentando gritar para você acordar pra vida e confiar em você mesma, minha amiga.
Sobre ser incisiva
Por Taize Odelli
Eu sou uma mulher respondona. Essa é uma coisa que meu namorado sempre me diz — sim, gente, depois de quase 12 anos solteira apareceu do nada um namorado. ¯\_(ツ)_/¯ Ele não fala isso como crítica, na real esse é um dos motivos dele gostar de mim, segundo ele mesmo.
Ele, um escorpiano, claramente é um respondão por natureza. E essa semana, indo almoçar, ele disse que eu sou muito mais respondona do que ele. Que eu retruco mais, não fico calada, e confesso que eu faço isso mesmo. Seja a sério ou como uma ferramenta de humor. Sei lá, minha personalidade parece que foi formada em volta da Catarina de O cravo e a rosa, rs.
A esse comentário dele, apenas respondi: “lógico, né. Eu tenho que ser 10 vezes mais incisiva que você para ser levada a sério”. E aí se instalou aqueles segundos de silêncio em que ele compreendia a mensagem. Ainda completei dizendo que, se ele falar uma vez, as pessoas entendem. Enquanto eu tenho que repetir várias vezes até que entendam. E não é falta de didática, é aquela velha incapacidade dos homens de escutarem uma mulher quando ela fala e retruca.
Outro exemplo: eu disse que ele estava me interrompendo muito durante uma outra conversa. A reação principal foi dizer que eu estava sendo mal educada, encerrando o assunto. Fui tomar um banho com cara de quem venceu a discussão porque ele saiu do sério e eu estava certa — deve ser horrível demais me namorar —, e quando voltei ele pediu desculpas. Pois né, pensou no que disse e se arrependeu. O gosto da vitória é bom demais.
Entendem o meu ponto? A gente tem que ser incisiva. A gente tem que retrucar. A gente tem que apontar o dedo. Mesmo o homem mais pra frentex ainda não entende certas nuances porque nós nos fizemos de simpáticas durante anos e anos, pois assim seríamos desejáveis. E aí, quando somos diretas e confrontadoras, os caras se assustam. Mas é esse tipo de susto que a gente precisa dar diariamente nos homens — e em algumas mulheres também, que seguem reafirmando visões do século retrasado.
Eu tive que aprender a ser respondona para que as pessoas me respeitassem. Eu tive que aprender a dizer não, a dizer que a ideia que me passaram não fazia sentido, que eu não podia pegar mais uma função porque já estava sobrecarregada, que eu não concordo com as atitudes da pessoa… Se eu não aprendesse isso, eu estaria até hoje sendo controlada por outras pessoas só porque não quis gerar conflitos.
Então, namorado: desculpa se sou grossa às vezes, mas é que preciso. E eu sei que o feedback também tem que ser uma via mão dupla, e tem vezes que eu exagero. Mas preciso ser assim. Essa é a barreira de segurança que me protege de um mundo que sempre tenta me controlar.
Roda a dica
Bebedicash
Eu não acredito que esse momento chegou, mas eu fui convertida e agora sou Luisa Sonzer.
É assim que fala? KKKK
Sempre a admirei, mas não curtia muito o seu som, por mais que uma das minhas melhores amigas insistisse tanto e tenha tentado fazer um intensivão comigo, me explicando sobre as suas composições, o que estava por trás dos seus clipes, arte e tal.
Até que eu fui no show da gata, e assim, fiquei BA-BAN-DO!!!!!
Que show! Que mulher! Que voz!
Baita show woman! E agora eu to o quê?
Viciada e indicando a participação dela no último Lud Sessions, que vai bater no coração das gostosas que amam e rebolam demais.
E fica o lembrete para se jogar com toda a alma em “Penhasco”!
Segue o link aqui:
P.S: Tô dando orgulho para você, minha véia?
Essa dica foi dedicada a uma das minhas melhores amigas, Amalu.
Dicaize
Olha eu vindo aqui indicar uma série que nem terminei de ver, mas já estou adorando. Comecei a ver Shining Girls, da AppleTV+,depois de ver esse vídeo aqui do Thiago sobre narradores não confiáveis. O que isso tem a ver com a série? Bem, ele cita ela em algum momento do vídeo, e foi aí que prestei atenção na premissa. Kirby (Elizabeth Moss) trabalha como arquivista em um jornal, ali pelos anos 1990, e é sobrevivente de um ataque que quase a matou. O corpo de uma mulher é encontrado e pá, o jeito que ela morreu é bem parecido com o que aconteceu com ela. Um jornas que trabalha com ela, WAGNER MOURA LINDO TESÃO BONITO E GOSTOSÃO, Dan, está escrevendo sobre o caso e começa a investigar junto com ela.
Ah, ok, mais uma série de crimes… Pois é aí que você se engana — em partes, porque sim, envolve crimes, rs. Kirby sofre com perdas da memória depois do ataque, e as coisas em volta dela parecem mudar do nada. Tipo: um dia ela tem um cachorro, no outro dia é um gato. Um dia ela mora com a mãe, no outro com o marido… E se você for ver o vídeo que me inspirou e não se importa com spoilers, tem uma info a mais que me pegou muito e foi aí que comecei a assistir. Enfim, só vai.
Sobe o som com os melhores podcasts da podosfera
É Nóia Minha?
E aí, curte uma história macabra? Um fantasminha, um ET… Pois então ouça o Nóia dessa semana com a Mabê e a Carol Moreira, do Modus Operandi. Dá o play!
Calcinha Larga
Ser engraçada ajuda ou atrapalha na hora da paquera? Essa foi o papo que as calcinhers tiveram com a atriz Valentina Bandeira. Escuta só!
Ppkansada
Hora de botar ordem na casa e na vida, menina! Para ser menos cansadas com a nossa desorganização, teve papo com Rebeca Rosa e as ppkers. Ouve aí!
Acabou o expediente, pode apagar a luz
Gente, como é bom ter seu próprio escritório, uma firma para chamar de sua e poder chorar dentro do banheiro quando bater vontade. Ai, nossa The Firma está ficando maravilhosa. Já fizemos até um soft opening do escritório essa semana.
Aguarde, que vem coisa boa por aí.
Beijos, e até semana que vem,
Camila, Bertha e Taize
Taizze, a senhora está uma metralhadora de bons textos. Dá-lhe!
Parabéns pelo espaço da firma, gente! Já quero mandar currículo s2