Associação dos Sem Carisma #127
Curadoria carismática
Imagina se a gente pudesse assinar uma caixinha que facilita a vida do sem carisma?
A gente acha que seria lindo! Receber coisas prontas para desfrutar da sua casa com mais tranquilidade. Uma caixinha dessas já existe: a da Amora!
O clube de assinaturas Amora tem uma curadoria que acompanha lançamentos, livros premiados e grandes autoras para trazer boas histórias escritas por mulheres. Já teve Marcela Dantés, Leila Slïmani, Milena Busquet e Dulce Maria Cardoso, só pra citar algumas.
A caixinha de agosto já está pronta para sair do forno, e você pode assinar com 10% de desconto usando o código SEMCARISMA10.
Agora vem aqui conhecer algumas caixinhas de assinatura que adoraríamos receber:
O melhor da literatura escrita por mulheres todo mês na sua casa, e você ainda pode ganhar 10% de desconto usando o cupom SEMCARISMA10 e participar do Clube de Leitura da Amora.
Aproveita nosso cupom, assine a Amora e espere seu livro chegar em agosto! Ah, e assinantes ainda têm desconto nos outros produtos da AmoraLoja, quem tem camisetas, sacolas, canecas e outros livros!
O que a larica une, ninguém separa
Por Camila Fremder
Eu sei que eu vou me dar bem com alguém quando sentimos fome nos mesmos horários. Aqui no escritório eu sinto um quentinho no coração quando todo mundo tá pensando em pão de queijo ao invés de prestar atenção ao briefing que chegou. Tem coisa mais bonita do que abrir o app de comida e depois, comendo, decidir quais são os próximos passos do projeto? Não tem. Pessoas que sentem fome junto com você são as ideais pra você combinar viagens, e olha que eu nem gosto muito de sair de casa, mas comer junto me faz ter vontade de conhecer outras comidas pelo mundo.
Quando você começar a se relacionar com alguém, faça esse teste: quando sentir fome, diga, se ela te olhar feliz e disser alguma comida desejo, namore, case, contrate ou crie uma sociedade, já existe uns 65% de chance de tudo dar certo. Por sinal, comeria muito um pão de queijo agora, e vocês?
Alô? Alguém disse Telegram?
Finalmente temos um grupinho (talvez não tão animado) pra conversar mais diretamente com vocês, o grupo Camilers, lá no Telegram! <3 Ali vai rolar conteúdo exclusivo e a participação desse casting sem carisma tão contagiante. Sim, um grupo pra Camila entrar toda segunda de manhã e dizer “bom dia, grupo”, quem não quer?
Já aproveito para dar boas vindas ao Cláudio Thorne, nosso estagiário que cuidará do grupo Camilers do Telegram. <3 É ele também quem cuida do fã clube (@cafremderfc). Cláudio, você é tudo!
Censo Sem Carisma
Já que estamos agora no Telegram, mais um lugar pra gente te bombardear de conteúdo, queremos aproveitar a ferramenta para o nosso Censo Sem Carisma. Então para dar início às interações – pois somos um GRUPO, precisamos interagir –, aqui vai a questão que queremos saber a sua opinião:
Qual é a pior coisa do Telegram?
Mensagens do bot com atualizações que não te interessam
Gringos mandando mensagem querendo te convidar a ser trader
Notificação cada vez que uma pessoa que você nem lembra quem é entra no Telegram
Figurinhas sem graça
Outro (comente)
Para responder, entra lá no grupo de Camilers no Telegram!
Não parei de beber, mas parei de mentir
Por Isabela Reis
Nos últimos tempos, eu ando obcecada por ouvir e ler todos os relatos da Jana Rosa sobre ter parado de beber. Vocês estão sabendo que a Jana parou de beber? A Jana parou de beber na pandemia, quando percebeu que a bebida tinha virado a grande válvula de escape de muitas — se não, todas — as emoções terríveis daqueles primeiros meses de isolamento. A promessa era voltar só depois da vacina. Ela até voltou, mas decidiu parar de vez e tem falado super sobre esse processo, quem ela se tornou, tudo que mudou na vida com essa decisão.
Eu estou encantada com essa jornada da Jana. Não porque bebo muito e nem porque quero parar. Bebo tipo duas vezes no mês, um drink, uma taça, uma cerveja. Hoje em dia, beber é uma experiência gastronômica como comer. Só bebo coisa gostosa, diferente, pra descobrir sabores. Considero uma relação saudável. Mas, acompanhando os relatos da Jana, percebo que nem sempre foi assim. Nunca fui de beber muito, porque sempre fui fraca. Mas já bebi por muitos motivos que hoje lamento. Pra me sentir confortável num ambiente novo, pra me enturmar, pra me divertir, porque todo mundo tava bebendo, porque não quis ser “a chata”, porque queria me soltar pra transar, porque estava triste, porque detestava meu emprego, porque tive medo de um vírus desconhecido. Menti muito pra mim pra justificar tudo que bebi.
Não foi a bebida que resolveu os problemas que eu tentava esconder. E, no meu caso, nem parar de beber. Eu amadureci, aprendi a priorizar, mudei de emprego, fiz dez anos de terapia, passei a me sentir cada vez mais segura, tive relacionamentos saudáveis, passei a cuidar melhor da minha saúde (tive dinheiro pra cuidar melhor da minha saúde!), parei de me sujeitar a ambientes desconfortáveis. No meio desse mergulho, o álcool perdeu espaço. Sobrou eu e uma vida tão melhor.
Nesse repensar de assunto, percebo ao meu redor a quantidade de amigos, conhecidos que mergulham no álcool pra aplacar, anestesiar, sobreviver. Quem nunca, né? Mas até sempre?
Se quiser falar de amor, fale com a Bebetinha!
Por Bertha Salles
Tomada pelos trend topics do Twitter nesta última semana, acabei acessando o vídeo em que a Jout Jout se despede do seu canal após dois anos de hiato e mais de 7 anos de canal.
Nisso, quando me vi, estava emocionada e revisitando alguns outros vídeos no canal dela que já me fizeram muito bem em um momento importante da minha vidinha.
A Jout Jout foi uma das primeiras youtubers que eu comecei a acompanhar, e conseguia me identificar até certo ponto, e até ter como referência no meu trabalho e no que eu queria, e quero, comunicar para o mundo.
E por coincidência, acaso, ou algoritmo mesmo, acabei caindo em um vídeo em que ela fala exatamente sobre isso de revisitarmos as coisas — seja ler um livro de novo, algum que você tenha lido quando mais novo, por exemplo, ouvir a um álbum antigo (não se fala mais álbum, né? Sei lá se fala, eu hein), ou um vídeo, assim como aconteceu comigo ao ver os vídeos da própria Jout Jout.
Automaticamente, ao assisti-los, fiz uma visitinha à Bertha de 21 anos de idade, que vivia um baita de um relacionamento abusivo e uma crise de identidade fodida com a sua carreira. Tadinha, kkk, mal sabia ela de tudo que estava por vir. KKKK Tô brincando! A vida tem sido bem generosa comigo e gosto de onde estou, rs.
Voltando, tudo isso me fez conectar também com o que tem acontecido comigo nas últimas semanas, em que conheci uma pessoa que tem me trazido várias dessas memórias sensoriais nostálgicas através de algumas músicas que eu ouvia quando adolescente, mais especificamente no Disk e Acústico MTV. Músicas que eu, como boa adolescente emo e revoltada que tinha banda, era viciada, ouvia todo santo dia e cantarolava com toda a minha emoção no meu quarto darkzera, e de um jeito ou de outro, criavam alguma identidade para essa Bertha de hoje
Esse sentimento de reencontro e de revisitar as coisas é uma delícia e traz consigo um monte de lembranças, me deixam elétrica e excitada, sabe.
Sou muito imatura para usar a palavra excitada de um jeito que não seja nada sexual, e sem abrir um sorriso no canto da boca, assim como estou fazendo agora. KKKKK
Ok, vamos seguir. Rs.
Acho que por pensar tanto no que já se passou, quanto pensar em quem eu era quando dei de cara e ouvidos com aquela música, sensação, pela primeira vez. E pensar que ela tinha um sentido completamente diferente para mim, para o eu daquele momento, que passava por situações completamente distintas do meu eu de agora.
Revisitar algo é ter um novo olhar sobre uma memória preciosa.
É como se passássemos a mão sobre ela, essa memória, e pudesse a fazer brilhar, mas a gente não pode de fato tocá-la ou modificá-la, mas talvez quem sabe ressignificar para o seu eu de agora, e exibir um sorrisinho no final, e uma explosão de sensações deliciosas no nosso coração.
Goxtosinho, néah?
Acho que isso pode se tornar um exercício, até, para quando os dias estiverem mais duros e difíceis. A gente dar uma revisitadinha, um olázinho para o seu mini-euzinho através de alguma experiência sensorial assim.
Eu tenho feito isso, e tem sido bem interessante, e até esse texto rendeu.
E se eu morasse na praia?
Por Taize Odelli
Estou desde o último sábado na praia, já que o consagrado quis passar as férias em algum lugar no litoral. Viemos para Ubatuba, numa pousada na praia de Itamambuca, longe do centro e bem no meio do mato. Para chegar na praia, precisamos cruzar um trecho de rio que desemboca nela. E lá a areia é branca, o mar é azul, as ondas são propícias para o surf, mas dá para dar uns mergulhos também, com cautela.
Estou indo à praia todos os dias desde sábado. Fazia um bom tempo que eu não me jogava na água ou pulava ondinhas. Muito tempo sem ficar sentada na areia lendo, pegando um sol — queimando os ombros, porque não importa o tanto de protetor solar que você usa, sempre estará queimado nos ombros (na real, queimei até a virilha, como assim???). Essa é a primeira vez depois de adulta que eu fico uma semana no litoral podendo ir à praia sempre, podendo realmente aproveitar. E aí vem aquela coceirinha você sabe onde e me peguei pensando: e se eu me mudar pra praia?
O consagrado até levantou a questão de forma interessante: a gente pensa que seria loucura largar nossa vida em São Paulo para fugir pra praia ou pro meio do mato, lugares muito mais "pacatos", onde a vida não é acelerada e as opções básicas comerciais são escassas — pelo menos é assim aqui onde estamos hospedados. Mas loucura mesmo é viver todos os dias no meio do trânsito, das obras que não param um segundo sequer, onde toda hora está acontecendo alguma coisa. Eu adoro as facilidades da cidade grande, mas paz, paz mesmo, eu encontrei nesses dias em que fiquei só na areia ou dentro do mar. Então seria loucura vir pra cá? Acho que não…
Já comecei a me imaginar toda praiana, com um bronze que nunca imaginei que poderia ter, mas que seria adquirido em muitas horas de sol. E isso que eu nem "gosto" de sol, mas olha só, na praia até disso eu gosto. Tomaria muita água de coco, que eu descobri aqui gostar bastante. Meu cabelo ficaria com luzes naturais lindas e ondulações nas mechas moldadas pelo vento e a maresia. Vendo os surfistas em Itamambuca, comecei a querer aprender a surfar também, só pra ficar lá longe onde não da pé sentadinha na prancha subindo e descendo nas ondas. Parece que é algo tão calmo, e ainda assim tão desafiador.
Imaginei o Batista, meu cachorro, brincando nas ondas, embora o mais provável seja que ele fique com medo da água e do barulho que o mar faz. Imaginei uma casa no meio do mato, de frente pro mar, uma praia tranquila que seria só minha ou, pelo menos, de poucos vizinhos. Todos os dias eu teria um mar para ver, uma paisagem infinita a contemplar. É isso o que eu quero pra vida, sabe?
Amanhã eu volto pra São Paulo, e já estou triste com a ideia de que no domingo não vai mais dar praia pra mim. E eu nem sei quando poderei voltar. Mas, da próxima, pelo menos quero fazer uma aula rápida de surfe.
Pega na minha dica
Bebedicash
Se você curte assistir filmes e séries de true crime, essa é para você! Pacto Brutal - O Assassinato de Daniella Perez, da HBO Max, conta a história do assassinato da atriz Daniella Perez, filha da autora Glória Perez, no auge da sua vida e carreira, aos 22 anos, sendo protagonista da novela das 20h (na época ainda era novela das 20h) da Globo.
Quem cometeu o crime foi um dos atores que contracenavam com a atriz, e o documentário mostra o desenrolar da investigação, através da mídia e polícia, e como trataram do caso. Foi mais um filme de terror à parte.
Dicaize
Bem, a minha dica é a mesma da Bertha, então não vou me alongar, rs.
Belatips
Podcast Me conte uma fofoca, de Thiago Theodoro e Duda Dello Russo. Eles comentam as fofocas da semana do jeito hilário que só eles têm. AMO! Episódios novos segunda e sexta. Quarta, episódio proibidão somente para apoiadores (eu sou, óbvio).
Pare e ouça
É Nóia Minha?
Essa semana tivemos mais uma reprise, com Manuela Cantuária e Maria Bopp falando sobre seus lados podres. Vem ouvir, e fica ligado que semana que vem tem episódio inédito!
Calcinha Larga
O Calcinha também está de recesso, e por isso reprisamos o episódio sobre a importância de ser cara de pau, com a podcaster Laura Vicente. Dá o play!
Ppkansada
O episódio de hoje é sobre mudanças, porque é sempre tempo de mudar! E para falar sobre isso as ppkers chamaram a influencer Veronica Oliveira. Ouve aí!
Hasta La Vista
É isso aí… Já diria Ana Carolina. Mais uma semana acabando, mais um mês acabando. Não esqueçam de soprar canela na porta pra trazer fartura no começo de agosto, viu? A gente precisa.
E entre lá no nosso grupo de Camilers no Telegram para comentar esta news, os podcasts, tretas da internet, bafos, fofocas e afins.
Beijos,
Camila, Bertha, Isabela e Taize (e Cláudio, e Bruno e Alê)