Associação dos Sem Carisma #135
Stop, adedonha, seja lá como você chama… Sem Carisma
O time Sem Carisma já fez várias lives surpresas lá no Instagram fazendo o que há de mais importante para fazer num escritório: jogar stop. Quem viu, viu, quem não viu pode ver lá na timeline.
E como nossa audiência é muito participativa e maravilhosa, fizemos um template oficial do Stop Sem Carisma com as maiores e melhores categorias para você arranjar briga com os colegas, amigos e a família. Baixa aí, e de nada.
Querendo uma saidinha
Por Camila Fremder
O grupo de mães é o meu pânico do momento, e não porque recebo chatices ou coisas do tipo, mas porque a cada momento chega um aviso de nova virose. Tem a do piriri, depois veio a da garganta e a mais nova que chegou fresquinha é a das bolinhas, que depois de dias de febre o corpo fica repleto de bolinhas. A cada nova mensagem no grupo eu já começo uma oração. Arthur teve a do piriri e depois, logo na sequência, a da garganta, eu ainda não peguei nenhuma, mas já estou conformada que é questão de tempo.
Faz tanto tempo que estou no esquema inalação, termômetro e remédios que estou com saudades de perder o carisma em algum evento ou reunião de amigos. Perdão, jamais vou renegar o nosso movimento, mas confesso que uma ida a um restaurante animado é o meu desejo do momento. Depois volto aqui e reclamo disso também. Obrigada.
Tá pegando nas costas
Por Taize Odelli
É doido quando a gente percebe que tá envelhecendo, né. Não aquela coisa de ver o primeiro cabelo branco nascendo, é o de sentir, de verdade, que você não tem mais um corpo que sustenta o que ele sustentava antes.
Fiquei sofrendo com isso no último final de semana durante a mudança – EU JURO QUE ESSA É A ÚLTIMA VEZ ESSE ANO QUE VOU FALAR SOBRE MUDANÇA. Depois de duas horas guardando coisas na cozinha e nos armários do quarto, minhas costas começaram a doer e eu já estava andando tal qual uma senhora de 80 anos, toda curvada e travada. Parava, descansava, e no que abaixava para desencaixotar as coisas, as costas pegavam. Nos últimos dias eu tenho sobrevivido à base de analgésico.
Quando eu tinha 25 anos eu conseguia carregar caixas, subir e descer escadas com as caixas, organizar um apartamento inteiro no mesmo dia e ainda ir dormir sem dor alguma. Cansada, mas não travada. Oito anos depois, eu não dou conta de esvaziar três caixas antes de sentir aquela dor nas costas.
Nunca tive medo de envelhecer, inclusive acho que deve ser mó legal ser uma vovozinha ranzinza. Mas agora estou começando a ter noção de que meu corpo não vai aguentar tudo o que eu jogo em cima dele. Ainda mais se eu não fizer o mínimo para manter ele saudável. Agora estou começando a pagar a conta do sedentarismo, da alimentação totalmente desbalanceada, do tabagismo. Sabia que esse momento chegaria, mas agora que chegou, putz… Sou jovem ainda, 33 anos somente, não é hora de eu ficar dolorida só de fazer os serviços básicos de casa, né?
Acho que a gente nunca pensa sobre como e quando o corpo vai começar a dar sinais de cansaço porque ainda nos sentimos invencíveis. Fica aquele resquício juvenil de que você tem tempo, pode fazer tudo, comer tudo, beber tudo que nada vai te derrubar. Mas olha só: quando você menos espera, a dor nas costas chega. E você vai viver com ela pra sempre.
Se quiser falar de amor, fale com a Bebetinha!
Por Bertha Salles
Um pouco de droga, um pouco de salada
Sempre via essa frase por aí, esse pensamento contemporâneo profundo, kkk, e falava: É isso!
Meta de vida!
Porque eu costumava viver as coisas muito ao extremo, desde a questão alimentar de muitas vezes ser compulsiva, o sedentarismo, questões psíquicas, ou quando cismava com um estilo de vida, ia fundo nele, mesmo se isso não me fizesse bem e eu conseguisse identificar. E esquecia do outro lado da moeda.
Como eu poderia ser uma pessoa que pratica exercícios físicos, se alimenta bem (de uma forma completa e sem privações, nóias) e que também gosta de tomar a sua cervejinha e curtir o rolê até ficar com dor nas coxas?
Unir o melhor desses dois mundos (Hannah Montanna, the best of both worlds) parecia impossível.
Mas acho que finalmente, aos 28 anos, eu tenho conseguido aproveitar a vida nesse equilíbrio, desde a salada até a “droga”, quase que fazendo um slackline, rs.
Tem dias que a gente dá uma cambaleada mais forte pra um lado, e depois para o outro.
Só que ter inserido naturalmente um ritmo de vida mais ativo, com exercícios, alimentação completa e consciente, me permite viver o outro lado em paz e sem cobranças, nem de um, nem de outro.
E assim eu sigo nessa cordinha bamba, dando o meu melhor, fazendo o que é possível para mim.
Para ouvir com deleite
É Nóia Minha?
E aí, tá performando bem? Teve Macla Tenório e Evelyn Castro falando sobre as performances que temos que entregar na vida. Ouve aí!
Calcinha Larga
Ana Estela Hadad e Fernando Hadad foram os convidados especialíssimos do Calcinha dessa semana. Dá o play!
Ppkansada
Se o boy perfeito não existe, a gente vai lá e monta ele. Foi o que as ppkers fizeram junto com Duda Dello Russo, vem ouvir o resultado!
Conselhos Que Você Pediu
Sabe aquela casa limpinha, perfeitinha, sempre organizada? Ah, sonhamos… Porque o preço que se paga por isso, minha gente… Vem ouvir o conselho da Bela.
Hora de dar tchau
Falta pouco para o carisma voltar. Vocês sabem do que estamos falando… ( ͡° ͜ʖ ͡°)
Não que a gente vá começar a sair de casa, ir em festas, chamar visita. Mas pelo menos poderemos ficar mais carismáticos dentro de nossas próprias casas, né?
Cuidem-se, viu? E segue a gente lá no Instagram, no TikTok e entra lá no grupo de Camillers no Telegram.
Beijos mil,
Camila, Bertha e Taize
Bebeta e Taize quase me fizeram chorar hoje, mas como uma boa pessoa sobrecarregada, controlei e fui pendurar a roupa no varal.
Voltei a assinar essa newsletter (e a ler, dessa vez) e fiquei me perguntando Como pude não valorizar isso antes?! Melhorou muito minha sexta aqui no trabalho!