Associação dos Sem Carisma #169
O turista cansado
Aproveitando que nossa chefe e presidenta está de férias, viajando, milagrosamente longe de casa, preparamos esse guiazinho que pode te auxiliar quando bater aquele cansaço durante uma viagem.
Porque a gente fica animado com um passeio e, na hora da viagem, bate uma grande preguiça. A gente não aguenta quatro horas de caminhada numa trilha, uma procissão de visitas a igrejas, museus, pontos turísticos diversos…
Então se você é um turista cansado, se sinta abraçado com esses momentos tão representativos.
Se quiser falar de amor, fale com a Bebetinha!
Lembre-se bem de quem você adicionou no seu Close Friends!
A maioria das pessoas solteiras usam de um recurso muito básico quando quer pegar alguém que é o de adicionar essa pessoa no seu close friends. Mesmo mecanismo de OnlyFans, Apoia-se, mas ali você encontra conteúdos exclusivos e sem pagar KKK. E QUE AINDA te dá margem para mais assunto na hora de ficar de kakaka.
Mas uma coisa é certa e eu aprendi hoje: a gente tem que se atentar e lembrar de quem você colocou nessa lista. Te digo isso como um conselho de alguém que acabou de passar por uma cagadona nesse sentido, quero que você não repita os meus erros, tá? RSSSS
Em 2010 eu fiquei com um francês em Cusco, no Peru, e foi super intenso e delicioso, mas ficamos apenas dois dias e depois cada um voltou para o seu país. Na época usamos o Facebook para conversar e tal, depois fomos para o Instagram e WhatsApp, e agora, finalmente, após 13 anos, vamos nos reencontrar.
Aliás, estou indo para o encontro nesse exato momento, enquanto escrevo aqui.
Já estou nervosa e ansiosa o suficiente, e quis compartilhar esse reencontro super inusitado com os meus CLOSE FRIENDS.
Postei uma selfie com uma cara entojada e escrevi:
“ATUALIZAÇOES EUROPEIAS: ESTOU INDO ENCONTRAR UM HOMI FRANCES Q BEIJEI EM 2010 EM CUSCO NO PERU. SE O DATE FOR RUIM, VOU METER O PÉ!”
Eis que recebo uma notificação de respostas de stories, e adivinha?
ERA ELE.
Eu tinha ele no close friends e ele entende português.
FIM!
Depois volto com o desenrolar!
Bom findis e se atentem ao close friends!
Brainstorm fora de hora
Desculpa trazer aqui esse termo PUBLIÇA que causa ojeriza — eu, pelo menos, odeio todo o conceito de brainstorm. Mas ele é importante, né? Tem que acontecer, ainda mais nessa coisa de trabalho criativo. A necessidade de sentar na cadeira e dizer pra mim mesma que tá na hora de um brainstorm.
Meu problema é que as minhas TEMPESTADES DE PENSAMENTO acontecem sempre fora de hora, nos momentos em que eu queria apenas parar de pensar. Essa semana, por exemplo, tive uma insônia braba que me impediu de dormir por horas e horas, e não passou nem na base do remédio. Por mais cansada que estivesse, o cérebro não desligava.
Provavelmente essa insônia foi fruto da ansiedade porque eu mesma estou viajando para a minha terra neste exato momento, e sempre fico nervosa com se tudo vai dar certo. E como a cabeça estava ligada no 220v com esse nervosismo operando em segundo plano, meu cérebro pensou: hey, boa hora para um brainstorm!
Comecei a pensar nas coisas que tinha que deixar prontas antes de viajar. Tem que terminar um cronograma de posts. Tem que pensar no abre para essa news (que é a que está ali acima, rs), tenho que pensar no que escrever pra news. Meu deus, eu esqueci que tinha que montar a outra news, tem que pensar num tema. Tive um vislumbre de uma frase ou situação para escrever, ou então lembrei de algo que posso fazer mais pra frente. Eu querendo dormir, descansar, apagar, e o brainstorm lá, firme e forte.
Eu sempre reclamo que sou péssima com ideias, mas na verdade eu não sou. Eu tenho muitas ideias, e elas vêm como uma enxurrada. O problema é saber organizá-las, separar as boas das ruins, ou até lembrar que eu tive essas ideias e preciso botá-las em prática. Porque é claro que, preguiçosa como sou, não vou pegar o celular ou meu caderno para anotar tudo o que meu consciente e inconsciente decidiu despejar em cima de mim.
Tem algum jeito, será, de fazer parar com que as ideias apareçam quando não são solicitadas? De fazer elas surgirem no horário de expediente, que é quando eu preciso delas? Se alguém souber, por favor, me avise, porque não aguento mais ter brainstorm fora de hora. Só quero descansar.
Eu quero uma vida de loira platinada
Me batizei como adulto
O título é pura fachada, mas foi exatamente como me senti quando passei pelo primeiro Ritual da Maturidade e Vida Adulta, que é ficar doente sem os pais. Na quarta-feira passada, acordei com uma gripe tão filha da puta que parecia uma prova de resistência do Big Brother. A única diferença é que nessa gripe eu queria ser eliminado.
O sintoma que eu mais odeio, sem dúvidas, é a dor de cabeça. Não há nada mais triste do que não aguentar assistir um episódio de Mulheres Ricas, é totalmente desesperador. O problema é que a luz azul do meu computador havia se transformado em um forte causador de enxaqueca que, sem lógica alguma — ou com muita, convenhamos —, me deixava com uma dor adicional no pescoço, e um simples episódio de cinquenta minutos não era mais tão suportável. Lembro de prometer para mim mesmo que tentaria ficar bem antes de sexta-feira, pois era o dia em que eu faria uma apresentação sobre o trabalho da Camila Fremder na sala de aula da faculdade. Eu precisava ficar saudável o suficiente para usar o manto sagrado da associação — a camiseta vermelha, sem envolver qualquer tipo de suor e coriza. Então, faltei na quarta, na quinta — que foi o pior dia da minha existência pela intensidade dos sintomas —, e na sexta eu fui me desdobrando inteiro para a apresentação.
Cheguei na sala com 38 de febre e me arrastei até a frente, igual um siri para falar sobre a Mother of Charisma. A apresentação foi um sucesso, até o momento em que falei “boa noite, meu nome é Claudio”. A partir desse momento, comecei a suar frio e torcer para minha apresentação acabar rápido para eu poder voltar para minha cama. Então, assim que terminei, peguei minha ecobag e dei no pé para casa. Minha camiseta estava tão suada que o emoji Sem Carisma parecia estar emotivo, e eu chegava a tremer de febre no caminho da volta. Nunca pensei que passaria por isso tão cedo, ainda mais morando sozinho, e o que mais se passava pela minha cabeça era um sentimento misto de querer uma companhia e, ao mesmo tempo, amar o fato de estar sozinho, por ficar mais à vontade.
Acho que isso acontece porque ficar doente é muito solitário. Pensa, você é o único daqueles ao seu redor que está se sentindo uma ameba, ninguém gosta de se sentir assim. Então é natural querer a companhia e o cuidado de alguém que entenda o que você está passando — é claro que nesse momento estou falando da minha mãe, que enviou mensagens perguntando se eu queria que ela cuidasse de mim. Mas, ao mesmo tempo, existe aquela parte que pensa “não, eu consigo passar por isso sozinho”, ainda não sei decifrar ao certo esse sentimento, se é pelo “conforto” de não precisar ficar falando dos sintomas e de onde dói, ou isso é apenas o primeiro sinal de que eu esteja me tornando um leve adulto platinado, não? De qualquer forma, após uma semana de luta e muita canja feita por restaurantes de delivery, já estou conseguindo assistir um episódio completo de Mulheres Ricas.
Ouça durante aquela faxina
Esse é o nosso espacinho para divulgar os podcasts das sem carismers da equipe. Não deixa de seguir cada um lá no seu Spotify e deixar aquelas 5 estrelas de avaliação. É muito importante para nós! <3
No É Nóia Minha? da semana, Camila chamou Alana Azevedo e André Alves para conversar sobre clichês que irritam. Olha lá!
Como anda a sua autoestima sexual? Vem ouvir o papo das ppkers com Laura Della Negra e Laísa Camargo!
No Conselhos que você pediu, a Bela falou sobre deixar de ser filha. Vem ouvir!
E no Santa Reclamação de Cada Dia, a Taize fez aquele apanhado de assuntos que deram motivos para reclamação em maio.
Até mais, e boa viagem
Abriram a temporada das viagens, porque praticamente todos os membros dessa Associação estão voando por aí. Então desejamos que, caso você queira, você viaje em breve também. E se não quiser, melhor ainda, porque não vai nem gastar dinheiro e ficar no conforto do seu lar.
Obrigada novamente todo mundo que leu até o final. Ou pulou algum texto para dizer que leu até o final. Tá tudo bem.
Beijos,
Bertha, Claudio e Taize
Lembretes de encerramento:
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E vem aqui conhecer o livro Quibe, a formiga corajosa.
pensando aqui que o close friends é um problema moderno porém delicioso postar besteirinhas sem o filtro do meu deus as pessoas irão emitir opinião sobre isso
hahahaha... cuidado c o close friends! pensando nisso, ultimamente, só a minha outra conta das gatas... a depender da postagem, a lista sempre muda.