Associação dos Sem Carisma #206
Dicas para um sono com muito carisma
Dormir com certeza é a atividade preferida de um sem carisma. Primeiro, porque não interagimos com ninguém enquanto nosso corpo descansa. É uma atividade que, mesmo ao dividir a cama com alguém, é solitária. Apenas você e seu cérebro em repouso, ignorando todos os problemas da vida – a não ser que eles invadam os seus sonhos.
Uma coisa importantíssima na hora de mimir é você ter um travesseiro bom para descansar sua cacholinha. É por isso que hoje temos a I Wanna Sleep apoiando esta newsletter, porque ontem foi o Dia Mundial do Sono e a gente merece dormir bem com um travesseiro confortável e higiênico. O travesseiro Snow tem altura regulável, então serve pra todo mundo, pros que gostam dos mais baixinhos aos mais altos. E ele tem memory foam flakes com gel infuso, que traz aquela boa respirabilidade pro travesseiro. E pra comemorar o Dia Mundial do Sono, tem descontinho para você! Use o cupom 15DMS para ganhar 15% de desconto no seu travesseiro Snow.
Agora, vamos para mais dicas para ter aquela boa noite de sono!
Tilt no cérebro
Meu trabalho consiste em, basicamente, ter ideias e colocá-las no papel — ou na tela, né. Toda semana tenho que escrever alguns textos com finalidades diferentes: para os freelas, para meus projetos pessoais, para esta newsletter aqui. É fácil olhar pra essa rotina e pensar que ela é tranquila, já que nem preciso sair de casa para fazer boa parte do meu trabalho. Até eu penso nesse privilégio lindo que é ganhar para escrever. Mas ô, tem horas que o cérebro dá tilt, trava, e nenhuma ideia surge. Desde ontem eu tô só pensando em "If I only could, I make a deal with God, two avocados for 10 bucks…".
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Esse texto surgiu de um tilt no cérebro e uma mensagem no grupo da Associação dos Sem Carisma: galera, ajuda aí com um tema porque tá difícil alguma coisa sair da minha cabeça. Fui passar um café e lavar a louça que tava na pia, e ao voltar pro sofá tinha esse grande insight da nossa presidenta Camila Fremder: escreve sobre isso mesmo, tá sem ideia e foi arrumar a casa.
Porque o que nos resta quando a cabeça pifa é fazer qualquer coisa além daquilo que você precisa fazer. Não adianta eu sentar na frente do computador com a mente vazia para forçar uma fagulha de inspiração — embora isso às vezes funcione, principalmente quando o prazo é curto. Antes eu me culpava demais por estar fazendo qualquer coisa além do que precisava por falta de ideias. Agora, eu sei que minha mente só vai colaborar se eu deixar ela descansando.
E já que ela precisa descansar, eu boto uma música boa para ouvir. E para me movimentar, aproveito a playlist para varrer a casa (sempre com o rodo, pois junta melhor o tanto de pelo que os bichos soltam aqui no chão). Acabou o chão, vou organizar a cadeira de roupas jogadas. Depois limpar a caixa de areia dos gatos, tirar o lixo, lavar a louça… Posso estar me sentindo produtivamente inútil em minha função, mas pelo menos estou fazendo algo que é necessário.
E assim vai indo a vida, né? Tem dias que eu vou ter tanto o que dizer que fica até difícil escolher qual vai ser o assunto da semana aqui. Às vezes a mente tá tão caótica que, mesmo com tanta ideia, fica difícil organizar um texto coerente sem que eu saia desembestada escrevendo sobre todos os temas que me interessam, tudo junto e misturado. E tem vezes que a cabeça é um mar sereno e calmo, sem um sopro de inspiração, apenas um fantoche de roupa medieval fazendo um cover da Kate Bush… E olha só, isso tudo ainda rendeu algo pra você ler. Uma reflexão. Uma diquinha de faxina besta. Um meme.
Só não rendeu recolher a roupa do varal, que está lá pendurada desde o último domingo. Essa é uma batalha um pouco mais difícil de enfrentar.
A arte de fazer ginástica
Até hoje eu percebo os olhares estranhos dos que estão por perto quando eu digo a frase "Tô indo fazer ginástica". Sim, eu sou de 1981, e quando minha mãe aparecia na sala de casa com roupas coloridas e estranhas eu já sabia que ela estava indo fazer ginástica. Eu até tentei por algum tempo dizer "treino", mas não consegui. Fazer ginástica é um termo que ficou fixado na minha cabeça desde os anos 90. Eu lembro de algumas vezes acompanhar minha mãe na aula de ginástica aeróbica. Ela colocava um colchonete pra mim no canto da sala e eu ficava tentando imitar aquela coreografia enquanto a professora gritava: "E vai um, dois, três, não para, não…", e de fundo rolava uma música frenética.
Foi assim que aprendi a me exercitar com frequência. Toda segunda, quarta e sexta eu faço ginástica, minha sorte é que de lá pra cá, os looks, além de mais tecnológicos, ficaram bem mais bonitos. Se você quer entrar pra minha turma dos fazedores de ginástica, usa meu cupom de desconto que é SEMCARISMA15 da loja que tem os looks mais lindos: a Insider! E se tem uma peça que eu amo e uso quase todos os dias é a Tech T-shirt, segue imagens!!!!
Além do meu cupom que dá 15% de desconto, tem mais promoções da Semana do Consumidor Insider que podem te dar no final até 38% de desconto na sua compra. Aproveita aí.
Se quiser falar de amor, fale com a Bebetinha!
Tudo que começa tem que ter um fim?
Acho que, desde que me formei na Faculdade, eu nunca mais consegui começar e terminar alguma coisa por mim, sabe?
Na verdade, pensando bem, nem o meu diploma eu fui buscar!!!!!!!!!!!! OK, BLZA. DESESPERO (???)
Já me matriculei em alguns cursos, comecei bonitinha e empenhada — curso de história da arte, curso de espanhol, francês, e agora a autoescola de habilitadas…
A autoescola eu comecei em agosto de 23, eram 26 aulas, e eu não consegui terminá-lo ATÉ AGORA! (Berro/desespero y tensão.)
Parece que cada hora é uma coisa — é trabalho, é demanda de família, aí é trabalho, aí é cachorro doente, e assim… Isso é só a vida adulta acontecendo, não é possível que não dê para dar um jeito, certo?
Mas agora, finalizar essa autoescola é uma questão de honra. Por sinal, estou indo agora. Faltam 14 aulas, mas nem que demore UM ANO, eu vou conseguir concluir alguma coisa que não tenha a ver com trabalho.
Eu quero uma vida de loira platinada
Enquanto aproveitava meu sábado pós-rolê fazendo faxina com meu novo MOP que lava, seca e dá brilho — ou seja, de fato, um verdadeiro investimento —, resolvi dar um play no podcast Conselhos que você pediu, da nossa beloved Isabela Reis, e dar uma refletida sobre minha jovem e curiosa relação com o álcool (não o de limpeza que uso com meu MOP, o outro álcool).
Como grande parte dos jovens universitários que moram no centro da cidade, ouvem música pop e sofrem pela aula de sexta-feira acabar às 22h, estaria mentindo se dissesse que não curto encher levemente a cara num sábado ou outro, de vez em quando. No entanto, apesar desse hábito não muito saudável ser, ainda, uma realidade para mim, notei como andei me distanciando bastante do consumo excessivo de uns tempos para cá, principalmente a partir do momento em que completei 20 anos. Antes, com 18, num momento que não tinha que me preocupar com o pós-balada, era só chegar na casa dos meus pais e morrer na cama no dia seguinte. Era tranquilo passar por qualquer vexame, como vomitar pela janela do Uber em movimento — momento de muita adrenalina e que não alterou nada na minha pontuação exemplar de 4,97 estrelas no aplicativo de corridas. A questão é que meu eu da época não conseguia enxergar o que poderia estar acontecendo por trás desses porres da madrugada.
Como comentei acima, com 18 anos eu não tinha que me preocupar tanto com o meu pós-balada. No entanto, isso não significa que fosse uma parada tranquila de se passar, já que os dias pós-bebida são terríveis. Me sinto como uma ameba podre, unicamente capaz de sentir duas coisas: dor de cabeça e ansiedade. Não importa quantos copos d’água, sucos de tomate, banhos quentes, orações, promessas, meditações e hot yogas eu faça, nada é capaz de tirar a ansiedade pós-álcool de dentro de mim, e eu acho que só a memória de estar pulando pelas paredes de vontade de sumir do meu próprio corpo já é motivo o suficiente para me desgrudar um pouco do consumo excessivo de bebidas, que antes era essencial para que eu me divertisse e entregasse tudo de mim quando estava fora de casa. Acredito que a necessidade de beber existia por eu ainda não estar independente e não ter tantas oportunidades de sair para me divertir, o que fazia com que eu abusasse do meu consumo todas as vezes como se fosse a última. Agora, tendo oportunidade e o próprio dinheiro para sair quantas vezes eu quiser, não tenho o mesmo fogo no c* que o Claudio de antes tinha, e não sinto mais necessidade em ficar um trapo no dia seguinte só para fazer algumas horas de rolê “valerem a pena”.
Admito que fico muito feliz com esse processo de desapego da bebida estar sendo super natural, principalmente por entender os motivos pelos quais me faziam achar que precisava da bebida para me divertir num passado não muito distante. O que antes era um rolê “divertido” unicamente por causa de incontáveis shots e drinks, hoje é um rolê divertido independentemente de estar bebendo ou não, afinal, álcool e diversão não andam sendo mais sinônimos para mim. E, vamos combinar? Encher a cara até pode ser legal e tals, mas não há sensação melhor do que chegar em casa sem estar se arrastando e ter uma boa noite de sono.
Ah, na verdade há sim, um MOP que lava, seca e dá brilho.
Aumenta o volume! É hora do podcast
Esse é o nosso espacinho para divulgar os podcasts das sem carismers da equipe. Não deixa de seguir cada um lá no seu Spotify e deixar aquelas 5 estrelas de avaliação. É muito importante para nós! <3
No É Nóia Minha?, Camila promoveu mais um match de amizades entre Carol Ribeiro e Carol Rocha (Tchulim). Sim, batalha de Caróis! Vem ouvir ou, então, assistir, porque tem vídeo:
E os namoradinhos? Como estão? Tem mais treta familiar comentada por Camila e Pedro nesse podcast sucesso das paradas.
Qual é o lugar do trabalho na sua vida? Você dá mais prioridade pra firma, ou pra vida fora dela? Vem aqui ouvir mais um episódio do Conselhos que você pediu.
E pra quem tá com grana no bolso, tem o podcast novo da Taize comentando as últimas tretas literárias, de Fórmula 1, causos da internet e mais no podcast do Sou meio vagabunda, mas sou boa pessoa. É só apoiar lá para ouvir!
E por aqui te deixamos
Gente, e a Kate Middleton, hein? Cá entre nós, achamos que ela tá é cansada e resolveu descansar a imagem mesmo. Sabe como é, sumida desde o Natal, com uma família daquelas… O carisma não aguentou.
Essa foi a nossa contribuição para as teorias que andam rolando por aí. Então faça como a princesa e descanse bem a sua imagem neste fim de semana. E bora dar aquela força para as marcas que apoiaram esta edição! É muito importante pra gente continuar trazendo conteúdo gratuito aqui pra vocês toda semana. <3
Beijos, fiquem bem,
Camila, Bertha, Taize e Claudio
Lembretes de encerramento:
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