Nessas últimas semanas, dois seres do mundo animal viraram as novas estrelas da internet: o pinguim Pesto, que com apenas 8 meses de idade pesa mais de 23kg e é maior do que os seus próprios pais, e o hipopótomo pigmeu Moo Deng.
Enquanto Pesto é uma bolinha fofa de pêlos que come 25 peixes por dia, Moo Deng tem uma rotina mais atribulada e entrega caras, bocas e bochecas rosadas que inspiram muito a nossa falta de carisma. Por isso reunimos aqui alguns momentos em que Moo Deng nos representou.









E o bambu?
Passamos em frente a uma floricultura e Arthur enxergou lá dentro da loja um vasinho de bambu. Na verdade, um único bambu com uma pequena folhinha na lateral. “Mãe, é um vaso de bambu! É o alimento dos pandas, a gente tem que ter!” Como achei mais fácil ter o vaso do que ter um panda, comprei. Chegou em casa e colocou o vaso no seu quarto, perto de outras plantas, pro bambu fazer amigos.
Dois dias depois, entrei no quarto dele e levei um susto com o tamanho da planta, cheguei a cogitar ter um panda pra me ajudar a controlar tamanho crescimento. Agora tô em crise, imaginando as raizes esmagadas no fundo do mini vaso, mas e o medo de trocar pra um vaso grande e ter que me mudar pra um apartamento com o pé direito maior? Bom, volto em breve pra atualizar vocês. Completamente apavorada com a empolgação dessa planta.
Pausa para avisos importantes!
Antes de seguir para nossa próxima colunista, vocês estão ligados que temos duas datas confirmadas de É Nóia Minha? Ao Vivo no Sul, né? No dia 26 de março de 2025 a Camila chega na Ópera de Arame em Curitiba (PR). E no dia 27 de março, ela desembarca em Porto Alegre (RS), no Teatro Bourbon Country. Os ingressos já estão à venda, então bora marcar na agenda esse compromisso importantíssimo!
Lembrando que as datas em São Paulo já estão esgotadas, quem comprou, comprou. Quem não comprou, não compra mais. Então povo de Porto Alegre e Curitiba, não percam essa chance, hein?
Ah, é claro que ainda teremos mais cidades e datas para anunciar, mas isso fica para outra hora. Tenham calma.
Agora, voltemos para a programação normal. ;)
Férias!
Não, ainda não estou de férias, kkkkkk, falta um mês e meio pra fazermos uma viagem grande de férias em família depois de dois anos da última vez que fizemos isso. Na vida de autônoma, já entrei no ritmo de planejar e adiantar todos os trabalhos pra conseguir encaixar duas semanas de descanso. É aquilo, quem tem CLT, joga! Quem não tem, chora! Kkkkk
Brincadeiras à parte, eu sou feliz com a flexibilidade e a autonomia do meu trabalho. Não sei se trocaria isso por um horário fixo de CLT. Provavelmente não. Mas que ter férias remuneradas saltam aos olhos… Saltam, e muito! Conheço autônomos que não tiram férias há três, cinco anos. Pessoas que trabalham até o limite, porque o dinheiro não sobra pra deixar de ganhar e só curtir. É sempre bom lembrar que licença por burnout não é férias. Também não são folgas aqueles dias de atestado que você tira quando o corpo físico adoece de tanta sobrecarga mental.
Todos nós deveríamos ter direito a férias. Até porque lazer e descanso são direitos protegidos pela Declaração Universal dos Direitos Humanos da ONU. Você já me ouviu falando disso, né? Tudo bem, eu sempre repito, porque o sistema é muito bom em fazer a gente esquecer. No final das contas, as férias que são direito garantido pela nossas leis trabalhistas viraram privilégio no novo mundo da “uberização”, precarização e “PJtização” do trabalho. Quem pode pausar?
Pela ordem natural do meu trabalho, eu não poderia. Mas vou. Um tanto de privilégio, bastante planejamento e um empurrãozão do marido que insistiu em viajar. Sim, adentramos o último trimestre do ano. É a hora final de planejar seu recesso de Natal e ano novo, as férias escolares, o home office na praia ou no campo. De fazer contas, planejar e (tô torcendo aqui por você!) conseguir também o privilégio de descansar sem estar doente. Só férias!
Sempre à esquerda
Temos aí as eleições para prefeitura batendo na porta. Domingo é dia de escolher quem vai governar a sua cidade, e por mais que todo esse papo de política seja chato, chatérrimo, a gente precisa saber escolher direito. Não tem uma coisa na nossa vida que não passe pela política, afinal, as leis não surgiram do nada – como muitos devem acreditar, né?
Não tem como a gente melhorar nossa condição de vida nesse mundão sem votar com consciência. Não é escolhendo "qualquer um" que vamos viver numa sociedade justa. E aí, quando a gente analisa as propostas dos candidatos e o que pensam para a cidade, só tenho uma conclusão: manter-se sempre à esquerda.
Ninguém que assina essa newsletter é herdeiro, né? A gente não nasceu em berço de ouro, não tem uma mansão para herdar e nem um cargo de diretoria na empresa do pai. A gente aqui é trabalhador. É massa operária. E não existe candidato de direita que queira o bem-estar da gente que tá aqui, ralando. Muitos de nós podemos até ter uma condição de vida mais confortável do que a maioria, mas não deixamos de estar na base da pirâmide do capitalismo. É o nosso trabalho, a nossa energia, que segura a lona desse circo no lugar.
Então a gente tem o dever de escolher para nos governar aqueles que pensam na gente, e não no tal "crescimento econômico". Antes de crescer economicamente, precisamos ter o mínimo garantido. E esse mínimo sempre está ameaçado pelos engravatadinhos da Faria Lima. Engravatadinhos, aliás, que vivem errando as suas projeções para a economia, porque não entendem que o que mais conta aqui é o bem-estar da população, e não as transações da bolsa.
Enfim, tudo isso para dizer que, aqui em São Paulo, vou de Boulos, 50, confirma e confirma forte. Nenhum outro candidato tem um plano de governo tão bem definido quanto ele, dando atenção para a saúde, para a educação, para a mobilidade – ah, São Paulo, sempre caótica. Um candidato que não quer vender a cidade para as empresas de seus amiguinhos do clube. Que pensa mais no cara que passa duas horas dentro do ônibus do que no querido andando pra lá e pra cá na sua SUV gigante. A esquerda, hoje, pra mim, é uma questão de bom-senso: quem é do povo (nós) temos que escolher para nos representar quem pensa na gente. E qual sempre foi o mote da esquerda? Poder pro povo. Tcharã.
Ah, e se quiserem saber também qual será meu voto para vereadora, é 50700, Amanda Paschoal. E um abraço pro Datena pela cadeirada (já que meu voto ele não merece).
Se quiser falar de amor, fale com a Bebetinha!
o último domingo foi um dos dias mais felizes da minha vida.
quando enveredei (essa palavra é bonita, né? kk) na comunicação, nunca imaginei que um dos meus propósitos seria o de falar sobre saúde física e mental, desse jeito.
eu sempre odiei academia, ambientes esportivos, as pessoas que faziam parte daquilo. quando adolescente, nunca fui bem-vinda por essa galera, sabe? achava tudo o que elas eram e representavam UÓ. kk
hoje em dia as coisas mudaram muito nesses lugares, mesmo. ontem eu estava saindo da academia e senti ódio daquela gente que me fez sentir tão mal, tão não pertencente àquele ambiente. porque no fim do dia, ele era legal pra caramba, sabe? e eu perdi muito tempo me distanciando cada vez mais dele por achar que não pertencia.
e te digo, de coração, que é o que funcionou pra mim. a gente não tem que performar bem em tudo ou sempre, ter o corpo x ou y. basta ter um corpo e ir, e essa é a maior verdade. é sobre se divertir, se movimentar, melhorar a qualidade do sono, da ansiedade, se sentir mais forte a cada dia. isso mesmo nos dias em que a gente não tá naquele pique todo, mas a gente faz o que dá e isso já tá mais que ótimo desde que seja no seu tempo, no seu ritmo. numa frequência que você consegue.
são 4 anos agora que saí do sedentarismo. e agora estou com um coletivo de esportes cheio de gente incrível, onde treinamos todo último domingo do mês, de forma gratuita, acolhedora, divertida e deliciosa.
no último domingo eu estava com essas pessoas que transformaram a minha relação com o esporte, com a vida e o movimento.
te conviso, sem carismer, a conhecer o @bucinhosuado e fazer parte desse movimento!
beijos de bucinho suado.
Hora de dar play
Esse é o nosso espacinho para divulgar os podcasts das sem carismers da equipe. Não deixa de seguir cada um lá no seu Spotify e deixar aquelas 5 estrelas de avaliação. É muito importante para nós! <3
Temos uma clássica Batalha de Nóias com participação de João Luiz Pedrosa que está apenas maravilhosa. Vem ouvir aí:
Em O Amor na Influência Camila e Gabriel bateram um papo com os criadores de conteúdo adulto Bruno ZL e Leandro Safra. Tá boa demais essa conversa!
E temos mais E os namoradinhos?, que essa semana chegou a mais de 2 milhões de plays. Sucesso, né?
Homens tankam mulheres poderosas? Esse foi o tema do Conselhos que você pediu da semana:
Até mais, e bom voto
Pronto, gente. Hora de guardar energia para levantar cedo no domingo e votar. A gente sabe, era bem melhor passar o fim de semana todo sem sair de casa, mas é importante, viu?
Beijos, bom voto, e mantenham-se sempre à esquerda,
Camila, Isabela, Bertha e Taize
Lembretes de encerramento:
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Coleção Imaturos na Oyo For Us em parceria com Camila Fremder e Rodrigo Rosner
Nossos caderninhos e adesivos Sem Carisma na Marisco.
E vem aqui conhecer o livro Quibe, a formiga corajosa e Quibe e o tesouro das abelhas.
Apaixonada e me sentindo super representada pelo Moo Deng <3
Meninas, o link da "Conheça a coleção Sem Carisma na Tangerina Moon." está dando erro! 😬