Associação dos Sem Carisma #91
Para pisar na falta de carisma
A gente já tem que ver pessoas, sair para o trabalho, socializar com vizinhos no elevador… Imagina fazer isso com o pé apertado dentro de um sapato desconfortável. Não dá, né? Então se é para desfilar a falta de carisma por aí, que seja calçando algo bem bonito e bem confortável.
A Linus chamou nossa presidenta para mostrar essas sandálias e provar que até uma sem carisma convicta como ela fica com vontade de dar uma sambadinha quando está com uma Linus no pé. Se não acredita, temos imagens.
A Linus tem palmilha anatômica, pensada por especialistas em pezinhos, e é feita de materiais 100% recicláveis — sim, a primeira sandália de plástico vegano do Brasil. Vai deixar seu pé confortável e estiloso, pois tem várias cores que dá para combinar com tudo, desde o lookinho "estou indo pegar a encomenda na portaria" até o look "não consegui desmarcar esse rolê e vou ter que ir". E você vai gostar de ir com ela, porque tem bolinhas na palmilha que massageiam o pé enquanto você anda. Vê se não dá vontade de sambar mesmo?
Então clica aqui para ir lá no site da Linus e conhecer esse calçado que devolveu o carisma para os nossos pés, com um descontinho especial de 10% usando o cupom linuscarismatica.
Amor, ele fez?
Por Camila Fremder
Eu acho muito louco ter cachorro, porque às vezes eu me sinto no meio do puerpério falando só sobre coco, sabe? Você leva o cachorro pra passear pensando que ele precisa fazer cocô, e se ele faz, você comenta com as pessoas da casa, ele fez cocô comigo, viu? Quando ele não faz o cocô durante o passeio isso também vira papo, porque uma hora esse cocô vai sair e você não quer que saia no lugar errado. Amor, vê se tem algum cocô na sala?
Tem coisa mais maluca que a gente andando com o saquinho cheio de cocô feliz da vida na volta do passeio? É muito estranho isso… Agora, depois que o Codré faz o último passeio da noite, a gente comemora quando ele sobe e diz que os dois cachorros fizeram cocô, a gente faz até hi-five! A vida da mãe de pet tem suas peculiaridades.
Se quiser falar de amor, fale com a Bebetinha!
Chegou o fim do ano, e com ele o Burnoutinho — o seu amiguinho!
Esse meme/bilete é real, e ele chegou para mim, sem nenhum remetente.
Acho que tive um burnout na semana passada, um dia antes do feriado, não sei bem.
Foi um misto de crise de pânico com ansiedade, e vontade de me enfurnar em casa, deitada em posição fetal.
Aquela vontade louca de voltar para o útero da mãe, sabe?
Acredito que a maioria de nós estejamos passando por situações similares, com a cabeça meio desconectada do corpo, quase como se estivessem descolados um do outro.
E eu não me orgulho de ser parte disso, da geração e grupo de pessoas que não tem tempo para nada e só pensam em trabalho, e que se sentem com uma cabeça de balão, voando para fora.
Mas mais do que isso, que pensam tanto e não veem perspectivas ou muitas vezes não conseguem ao menos parar para enxergar os retornos de tantos esforços no meio do caminho. Afinal, a gente tá sempre muito louco querendo produzir mais e mais, e não olhamos ao redor para a colheita feliz da vida real.
Sim, eu sou essa pessoa. Essa pessoa que quando olha ao redor e fala com outres, também os enxerga assim. Sem tempo e cagados da cabeça. E sim, isso é uma merda.
Estou acabando de ler o livro da Bell Hooks, Tudo sobre o amor: Novas perspectivas, e nele fala-se muito sobre essa perspectiva do que realmente importa na vida, trabalho ou vida pessoal, do valor que damos para as coisas como poder e sucesso. E eu sei que é ingenuidade minha dizer que não gostamos de sucesso, reconhecimento e poder, mas penso no quanto isso tem nos custado.
Eu sei lá se consigo mensurar e colocar em valores, mas o que sei é que a minha saúde mental está um pouco esgotada e no negativo, e isso não tem valido a pena.
Beijos de amor real, com muitos desejos de que vocês se cuidem, e cuidem da saúde mental de vocês em primeiro lugar e sempre,
Bebetinha
Será que alguém vai notar se a gente parar de trabalhar?
Por Taize Odelli
Voltar de feriado nunca é fácil. Ainda mais quando você praticamente nem tem feriado — seja bem-vinda à vida de freela! Mas parece que esse último deixou a gente mais baqueado, mais triste com o fim daquela folga santa que todo trabalhador merece.
Eu, particularmente, amanheci com uma baita dor nas costas, sem nenhuma vontade de levantar da cama, sem forças para desbloquear a tela do celular. A vontade era de apenas hibernar, como fez a protagonista de Meu ano de descanso e relaxamento. E aí pensei: e se a gente se organizasse e combinasse que, em determinado dia, sem motivo aparente, todo mundo parasse de trabalhar?
Claro que isso seria impossível. Somos pessoas, e como pessoas temos dificuldades imensas em nos organizarmos em prol de qualquer coisa. Mas pensa só que lindo seria poder fazer isso. O mundo todo parado, nada funcionando, a gente em standby só esperando essa falta de vontade de viver passar.
Dias como esses são os piores para mim. Já sofro do mal de achar que não estou fazendo o bastante, então me sinto horrível por me forçar a fazer o mínimo. E eu sei que eu não sou a única que está nessa vibe, porque é eu sugerir que a preguiça bateu que um monte de gente vem me dizer que está igual. O que quase me faz acreditar nessa coisa de astrologia e energia e levar isso super a sério, porque o que mais pode explicar tanta gente mal ao mesmo tempo? (Brasil, Bolsonaro, capitalismo, pressão pela produtividade, excesso de informação… São muitas as respostas.)
Aí fica aquela bola de neve de bad feelings: estou mal, não consigo fazer o que preciso fazer porque estou mal, e fico pior ainda porque não estou fazendo o que preciso. Não sobra energia alguma para você levantar a bunda do sofá e sentar ela na cadeira do escritório. Então é nessa hora que paro tudo, volto pra cama, tento dormir um pouco, desligar por alguns minutinhos para que, quando acordar, tenha um risquinho de energia de volta.
Sei que a maioria das pessoas não pode fazer isso, mas fica aí a sugestão para o pessoal do trabalho formal: tornem ok as pausas mais longas para que a gente recupere nossa sanidade mental para pelo menos dar cabo de uma tarefinha do dia. A gente precisa delas.
Uma dica
Dicaize
Ok, ok, me rendi ao hype e vi Round 6 (ou Squid Game, como você preferir chamar…). Vi justamente depois de ler alguns spoilers sobre a série, porque odeio quando ficam me dizendo para ver algo sem falar dos motivos para eu ver esse algo — para quem também sofre com isso, já estou preparando um vídeo de spoilers sobre a série, rs.
Mas resumindo para quem não gosta de spoiler: uma galera sem grana acaba caindo num jogo macabro onde as pessoas competem por uma bolada. Só que os eliminados são eliminados porque… morrem. Yay. Na série, são seis provas pelas quais as 456 pessoas que participam do jogo têm que enfrentar. E, claro, cada etapa conta com um número reduzido de participantes. Ah, e as provas são inspiradas em brincadeiras infantis.
É legal? É legal. É aquilo tudo? Eeeeh… não. Mas porque não sou tanto dessa vibe de séries. Mas oh, para quem quer passar um nervoso (a prova da ponte, mddc), vale demais assistir.
Podcasts
É Nóia Minha? veio cheio de vingançaaaaa! Sim, com a maravilhosa participação da audiência, só histórias malucas sobre o tema. <3 Vai lá dar risada!
Calcinha Larga: Estamos em férias, deixem as mães descansarem!
PPKANSADA: Bertha, Bela e Taize fizeram um grande tribunal para falar de julgamentos e julgaram todo mundo. Tudo isso com apoio da Lubs, que até ganhou quadro no pod. Ouve lá!
É isso, tchau
Vamos ver pelo lado bom: a sexta-feira chegou mais rápido nessa semana. E Mercúrio retrógrado está prestes a acabar em alguns dias. Vai melhorar, gente. Vai melhorar.
E obrigada Linus por apoiar essa edição. <3 Não esqueçam de engajar, viu?
Beijos,
Noix
Eu amo
É impressionante o quanto conseguem tocar fundo com cada texto a cada semana. Parece que a gente vive na mesma cabeça.