Carisma Box
Imagina que lindo se o carisma viesse numa caixinha? Só precisar abrir, usar e devolver pra caixa quando o evento social tiver passado.
Enquanto essa tecnologia não chega, fizemos a nossa caixinha do carisma com frases para levantar seu ânimo e te dar um afago na alma, que é o que sentimos quando chega a nossa Bonibox. Sim, estamos sendo patrocinados por Boniclub hoje, olha que chiquérrimas.
Para quem ama um carisma em forma de auto-mimo, a Boniclub está cheia de novidades. Para quem não conhece, tem a Bonibox, a caixinha que a gente mais ama e vem cheia de produtos escolhidos pela Bonita de Pele, perfeita para experimentar novos produtos para cuidar do rostinho. Ela não é uma caixa de assinatura, mas sim edições especiais feitas em parceria com marcas incríveis que a gente deseja experimentar. Se você já quer garantir a sua, aproveita que a Bonibox #5, especial Estée Lauder, ainda está disponível. E tem também a Bonibox Vegana, com diversas marcas para conhecer!
E além disso, agora tem uma série de produtos exclusivos da Bonita de Pele, como sacolas, moletons, camisetas e roupões, para sair uniformizada na rua e fazer inveja na vizinhança.
E é óbvio que temos um presentinho para as bonis sem carisma! É só usar o cupom CARISMA lá no site da Boniclub para ganhar frete grátis nas compras acima de R$ 189.
Se joga!
Hoje eu venho de dica!
Por Camila Fremder
Minha não tão nova obsessão tem nome e sobrenome: Chico Felitti. Pra quem não conhece o Chico ainda, ele é escritor, jornalista e podcaster. Já foi inclusive convidado do Nóia e do Calcinha. Li todos os livros, ouvi todos os seus podcasts, mas fiquei doida em especial com o áudiolivro Rainhas da Noite, exclusivo no app Storytel, sobre três mulheres da comunidade T que comandaram o centro de SP entre 1970 e 2000. Sempre que a gente escuta essas raras histórias — já que a maioria é sempre silenciada e apagada com o tempo, o preconceito —, os momentos tristes e difíceis fazem parte, mas nessa história em especial também existe poder, luxo e riqueza.
O livro maravilhosamente escrito pelo Chico é narrado por Renata Carvalho e emociona, assusta e surpreende a cada capítulo. Foi uma viagem no tempo e um trabalho de resgate impecável do autor. Vale a pena escutar!
Pra mim, é não
Por Isabela Reis
A Bebeta vai apresentar abaixo o gigante Casamento às cegas para vocês, e eu resolvi vir aqui falar sobre esse reality que AMO de paixão. Assisti a versão americana — com pretendentes homens menos imbecis que a versão brasileira Herbert Richards — e devorei a estreia da nossa própria franquia. Assistindo ambas as temporadas, cheguei à conclusão de que nesse experimento eu seria a Jessica da versão dos EUA. Explico:
Meu digníssimo esposo é um homem que fala como se estivesse dando uma palestra para dezenas de juízes de direito. Muito formal. Usa rotineiramente a expressão “no entanto”. Você já viu alguém FALAR “no entanto”? Não escrever, falar! Verbalmente! É bizarro. Eu iria ouvir esse cara e pensar: “nossa, que mala! que cara forçado, ninguém fala assim” e meter meu pé. Claro, quando visse ele pessoalmente iria me arrepender amargamente e ficar rodeando com uma taça de vinho na mão como Jessica fez com o Barnett. Vergonha alheia.
Não sei vocês, mas tive a impressão de que, na versão brasileira, a galera estava mais pela mídia do que pelo amorzinho em si. Bom, o casamento é uma instituição que jovens descolados levam cada vez menos a sério por aqui. Mas na versão americana o bagulho é de verdade mesmo! Parece que lá divorciar é um martírio, um processo difícil e custa milhares de dólares. A galera casa para valer, divórcio nem pensar! Aqui, a galera vai no cartório na hora do almoço, separa e fica por isso mesmo.
E aí me leva a pensar… O que faz pessoas de 20 e poucos anos estarem tão desesperadas para casar a ponto de ir para um reality show desse tipo? Por que a pressa em encontrar uma alma gêmea — se é que ela existe? Anteontem, naqueles loopings do Instagram, caí no perfil de uma jovem mãe que teve a filha aos 24 anos e meu primeiro pensamento foi “nossa, foi mãe novinha, né?”.
??????????????? hein?
Pensei EU, a que teve filho aos 24 e nunca se achou nova demais pra essa missão. Estou doida? Me acho uma senhora? Será que a gente sempre se percebe mais velho do que é e isso nos faz sentir que estamos ficando pra trás? É essa a ansiedade que bate e faz parecer razoável participar de um experimento para casar em 30 dias? Estamos enlouquecendo?
Sim! A gente tem FOMO até disso. Saudade do que a gente ainda não viveu! Medo de morrer e não ter vivido tudo. Que pesadelo é esse eterno correr atrás do próprio rabo. Isso tem fim? Tem gente que tem essa pira de sempre se superar, estar em movimento, alcançar mais e mais. Eu não quero. Espero ansiosamente o momento em que vou me aposentar e me desobrigar dos marcadores sociais. Deve ser boa demais a sensação de viver uma imensidão de marasmo. A liberdade de viver uma vida sem sobressaltos!
Na teoria é lindo. Na prática, os piores momentos da minha vida foram os que vivi sem emoção e sem paixão por alguma coisa. Nessas situações, eu sou capaz de tudo para sentir um frio na barriga. Iria até para o Casamento às cegas. Graças a Deus tive um filho logo pra me dar emoção — e tensão — suficiente pra vida toda. Por essa encarnação, passarei sem participar de um reality show de relacionamento, se Deus quiser e ele vai querer.
PS: um beijo pra Day, participante de Casamento às cegas, que é PPKer! Simplesmente perfeita! #nossoorgulho
Se quiser falar de amor, fale com a Bebetinha!
Por Bertha Salles
Olhar as suas unhas também te acalmam?
Eu me pego diversas vezes em situações de estresse simplesmente estática, reparando nas minhas unhas, como se nada fosse, o mundo ao meu redor simplesmente para. E por alguns segundos parece que o meu cérebro desacelera.
Comecei a perceber isso e analisei que a minha mãe também tem essa mania. Me perguntei se era algo genético e tal, e da onde vinha.
Enfim, por que estou falando de algo tão aleatório?
Talvez porque nesses dias eu tenho refletido sobre diversas maneiras de como acalmar a minha mente, e botei reparo nesse fator completamente nada a ver.
Depois de algumas crises de ansiedade, sequencias de sessões de terapia, entendi que na verdade eu tenho muito medo do medo de entrar em crises, mas o que eu não havia percebido (diferente da minha unha), é o quanto eu tenho recursos para lidar com elas. Independente de virem ou não, não importa.
Se tem uma coisa legal de ficar mais velho, essa coisa é se conhecer melhor a cada dia e saber que você tem suporte e pode buscar maneiras de se colocar no eixo diante de situações difíceis, e que se der merda, você tem amparo.
Quis compartilhar com vocês esse pensamento porque isso de certa forma me acalmou e me deu segurança de que, independente de se estiver tudo uma merda, nós temos mil formas de buscar e chegar a lugares melhores.
Seja olhando as suas unhas, risos, fazendo um exercício de respiração, tomando algum remédio, ligando para a terapeuta ou para a sua mãe, não importa. O que importa é ter o caminho.
Cuidado com quem te influencia
Por Taize Odelli
Esses dias estava novamente perdida numa espiral de vídeos no YouTube quando cheguei numa história que nunca tinha ouvido falar antes. Em 1977, um líder "religioso" chamado Jim Jones saiu dos EUA e levou toda a sua trupe de seguidores para a Guiana, onde fundou Jonestown. Ele começou a angariar devotos com um discurso que nós, aqui, concordaríamos 100%: igualdade entre as pessoas.
O Templo do Povo reunia negros e brancos em um único objetivo durante uma época em que a sociedade nos EUA ainda segregava os negros — não estou falando como se hoje isso ainda não existisse, mas né… É o que os bolsominions chamariam hoje de discurso de esquerda, ameaça do socialismo, doutrinação… E era meio isso mesmo: inspirado pelos ideais de igualdade, Jim Jones fundou uma comunidade que dividia tudo o que tinha. Na fazenda em que viviam, todos trabalhavam e todos forneciam uns para os outros o que precisavam para sobreviver.
Mas aí começaram a surgir suspeitas em torno desse líder carismático: membros que queriam sair da "igreja" eram aterrorizados psicologicamente para permanecerem nela. Todo o dinheiro que ganhavam, além de bens, eram "doados" para a "causa". Enquanto Jim Jones pregava falando sobre não se deixar levar pelo sexo, ele catava todo mundo, homens e mulheres. E aí algumas pessoas começaram a perceber os métodos de Jones e falaram: opa, isso aqui é um culto. Quando as notícias do culto começaram a se espalhar, o cara levou uma galera com ele para o meio da floresta Amazônica para lá viver o sonho de uma comunidade igualitária, para fugir do racismo e do fascismo que só cresciam nos EUA.
E aí, em 1978, ele fez mais de 900 pessoas tomarem veneno e se matarem. O que aconteceu em Jonestown é considerado o maior suicídio em massa da história, mas seria suicídio mesmo quando todos foram manipulados e obrigados a tomar o veneno? Tá mais para homicídio. Massacre.
Tá, mas por que estou falando disso?
Enquanto pesquisava sobre Jonestown, fiquei pensando em como é fácil manipular as pessoas usando discursos progressistas e realmente necessários para a sociedade. Vemos isso todo dia nas redes sociais. Sempre tem aquele influencer que quer ser a autoridade em determinado tema ou campo, que não pode ser contestado em nenhum ponto. E ele sempre tem os seguidores que o defendem acima de tudo e de todos. E isso tanto entre o pessoal da direita — alô, foi assim que Bolsonaro se elegeu — quanto da esquerda. Sim, a esquerda também tem seus vilões.
Mas tem muita gente por aí querendo pegar boas ideias para proveito próprio. Lembra da tal Mandala da Prosperidade? Se você perdeu essa tour, se tratava de um esquema que, na teoria, queria fortalecer o trabalho de mulheres e torná-las independentes financeiramente. Pegava o feminismo liberal e colocava numa estrutura de pirâmide onde, para entrar, você tinha que fazer um investimento para depois receber o dobro ou triplo — não há nada mais politicamente liberal que isso, rs. E para crescer lá dentro, você tinha que angariar mais mulheres para entrarem na "mandala". Tudo não passava de um grande golpe financeiro.
Tentaram até fazer isso com o pessoal da literatura sob o discurso de "incentivo à leitura". Mas nada mais era do que um esquema de pirâmide — não tão danoso quanto a Mandala da Prosperidade, mas ainda assim um monte de gente ficaria sem receber um livro sequer.
Procuramos influências, exemplos, guias para nos auxiliar na vida, pois sentimos que precisamos às vezes de alguém nos indicando o que e como fazer. Principalmente quando estamos nos sentindo meio perdidos na vida, quando estamos mais vulneráveis. Mas isso deixa a gente suscetível a esses golpes, que podem te levar a perder dinheiro, amigos, familiares e, nos exemplos extremos, a vida.
Por isso sempre desconfio de tudo o que parece ser bom demais. A promessa de dinheiro fácil, o discurso paz e amor todo bonitinho, o influencer homem cis hétero que posa de "feministo" na internet. A influencer gratiluz que nunca está triste ou com raiva. Quando vejo alguém endeusando um influencer, uma celebridade ou qualquer pessoa que seja, eu já coloco dois pés atrás, não um só. Porque existe sim uma cegueira quanto as coisas que consumimos e as pessoas que ouvimos. Cegueira de quem não pode ver seu famoso de estimação ser criticado nunca. De quem apenas absorve e repete tudo o que o outro fala sem nem refletir no que aquilo significa.
A internet é um terreno fértil demais para um novo culto nascer. E eles nascem todos os dias. Só são, ainda, pequenos demais para causar estrago. Mas eles estão aí. E para não se deixar levar por um líder carismático que parece ter resposta para tudo, é preciso desconfiar sempre.
Então, galerinha, vamos ser conscientes quanto a quem elevamos por aqui. Para quem batemos palmas. Foi num lapso desses de aplaudir demais o palhaço pra dançar que a gente acabou com Bozo na presidência. E ele não hesitaria nem um pouco em mandar todo mundo tomar cianeto quando a casa estiver caindo.
Hora da dica
Bebedicash
Eu disse sim ao Casamento às cegas Brasil!
A Bela deu essa dica no Ppkansada, e logo comecei a maratonar este reality show que é uma obra prima brasileira (kkk), um respiro para o cabeção e que está disponível na Netflix.
Essa série é exatamente o que os #semcarismers e a nação, diga-se de passagem —afinal não tá fácil pra ninguém —, precisam para assistirem de boa e sem pensar em nada. Apenas existindo, sabe?
O reality consiste em homens e mulheres que se conhecem somente através da voz, conversando em cabines separadas, onde não podem se ver ou se tocar. E de uma forma muito louca, algumas destas pessoas acabam se apaixonando umas pelas outras. O que é mijante demais, risos.
Eles continuam conversando com a pessoa que mais se interessaram por mais alguns dias e, de repente, o que acontece? ELES SE PEDEM EM CASAMENTO!!!111 GRITO SURT0 COLETIVO11!
E a partir desse momento, eles se conhecem "fisicamente" e partem para uma lua-de-mel, seguida de uma convivência em um apartamento com apenas 28 dias para dizer sim ou não diante do altar.
Não é um delírio perfeito?
O programa já existia na versão americana, mas pode ter certeza que no nosso PTBR ficou muito melhor! Recheada de reviravoltas, plot twists e muita vergonha alheia dos homens (para variar). Assistam Casamento às cegas.
Dicaize
Continuando na vibe do meu texto, minha dica dessa vez vai ser o episódio sobre cultos da série Explicando, na Netflix. Essa série toda é muito legal, aliás: cada episódio aborda um tema que é explicado por alguém. O de cultos fala sobre o que é um culto, qual é a mecânica por trás deles e como eles nascem. E fala um pouco sobre Jonestown e Jim Jones. É bem explicadinho, interessante e necessário.
Agora, se você quer entender melhor essa história macabra de Jonestown, tem no YouTube um documentário com sobreviventes do culto que escaparam do massacre. Conta toda a trajetória de Jim Jones e explica exatamente o que aconteceu no dia em que as mais de 900 pessoas morreram e os fatores que levaram até aquele momento. Mas já aviso: é bem pesado, pois contém cenas fortes e áudios de quando as coisas estavam acontecendo.
Bota o foninho, bota?
É Nóia Minha?: Falamos sobre medos! E pra quem tá com saudades do Calcinha Larga, que ainda está em férias, nesse episódio eu trouxe a Tati Bernardi, tá bom? Junto com ela tem a perfeita da Mariana Lima, que tem o melhor medo de todos: NÚMEROS! Vai lá ouvir esse surto!
Calcinha Larga: Voltamos em breve!
PPKANSADA: Nesse episódio Bertha e Taize chamaram a atriz Giovanna Grigio para falar sobre fracassos. Sim, a Chiquitita e a agora Rebelde. Chique demais. Ouve lá!
Bye byezinho
Hoje encerramos essa news com muita alegria pois somos 50 mil sem carismers lá no Instagram! Quem não segue, segue lá. E se você conhece alguém que segue e não assina a news, faz aquela piramidação saudável e manda o link para a pessoa se inscrever.
Como é lindo ser sem carisma juntes. <3
Beijos comemorativos,
A Gente.
As sextas-feiras já possuem sua magia por serem o início do final de semana, com a associação dos sem carisma então, melhor ainda ♥